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A Princesinha







Seguindo a princesinha no bosque
me deparei como era lindo seu corte
também por ela ser grossa..
mas até sua forma rude me acalmava.
Perguntei onde ela morava
ela fez que virava
mas nem me olhou nos olhos.
Continuei a segui-la,
será insana minha conquista?
Lhe ofereci um chiclete de canela,
e ela ainda olhou pra minha perna
e por um momento pensei que me chutaria .
Ela pegou o chiclete das minhas mãos
começou a cantar uma canção
e disse: Pára de me seguir, cão!
Eu com um triste olhar parei.
ela ainda virou e me desfez
com um sorriso tão lindo
que mudo fiquei.
Hoje ainda espero a princesinha passar..
com os olhos da cor do mato que existe no bosque..
ela que mesmo estranha me deixou sem norte
e me marcou como a cicatriz de um corte.

Rosalice Guterres

3 comentários:

  1. Que incrivel, procurava por um arquivo meu e dei de cara com esta poesia minha feita a tanto tempo. Obrigada , fiquei muito feliz!

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  2. Que incrivel, procurava por um arquivo meu e dei de cara com esta poesia minha feita a tanto tempo. Obrigada , fiquei muito feliz!

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    Respostas
    1. Rosalice... Adoramos a sua poesia.
      Estamos sempre em busca de coisas boas para nosso blog.
      Abraços literários para você...
      Telma e Beth

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