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O canguru e a a raposa malvada







Era uma vez
uma raposa esperta
levada e suspeita à beça.
Nada do que fazia
alegrava a bicharada.
Sem mais nem menos,
roubava os ovos de qualquer ave.
Depois, com aquela cara de fuínha
saía bem devagarzinho
a observar... à espreita...
E,  à solapa, logo dava o bote.
Pronto! Lá  se foi outro filhote!
Um dia... de longe veio o  Canguru
 rápido e esperto.
Logo gostaram dele mas, coitado...
 caiu na armadilha
da arteira  raposa,
Sagaz, astuta... matreira.
Armou alçapão,
com um pedaço de pão.
Foi a conta!
O canguru,
louco por uma casquinha torrada
deu logo uma bocada.
Bummm!!!
Caiu, virou e revirou
e,  na corda se enrolou!
Porém, o canguru...
Recomposto, disposto... depois do susto,
 suspirou e recuperou a força
E aiiiiiiiii......coitada da moça!
Ele, acostumado a lutar com seus pares,
não fez-se de rogado.
Desvencilhou-se das amarras
e pôs-se a lutar.
Foram tantos socos e sopapos
que não levou muito tempo,
para com o rabo entre as pernas
a raposa ficar.
Saiu de fininho, bem de mansinho mesmo,
para os ânimos do canguru não reanimar.
E foi assim que o pessoal lá daquele terreiro
elegeu o canguru o  primeiro
 guarda noturno
o galinheiro.

Rosy Beltrão

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