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Os Três Jacarezinhos







Era uma vez, três jacarezinhos que viviam com a mãe em um pântano láááááá longe.
Um dia, a mãe disse...
- Já é hora de vocês, rapazinhos, viverem por conta própria. Cuidem de construir casas fortes, o bastante para se protegeram do javali bundudo. O lanche preferido dele é um jacarezinho bem gordinho e macio.
Os três jacarezinhos partiram.
Logo encontraram algumas pedras.
- Arrá! Disse Jaca  primeiro. Uma casa de pedras vai ser forte o bastante para me proteger do javali Bundudo.
- Péssima escolha! Disse Jaca segundo. - Pedras são pedras, e dão muito trabalho.
Muito trabalho mesmo! Disse o jaca terceiro.
- Pesadas ou não, eu vou construir minha casa com pedras.
E Jaca primeiro começou a empilhar PEDRAS. Seus irmãos mais velhos deram ‘’tchau’’ e continuaram andando. Até que...
PLUFT! Um graveto caiu na cabeça de jaca segundo. Ele olhou para cima. Era o gavião que fazia um ninho na árvore logo ali.
- Arrá! Vou construir uma casa de gravetos. Assim vai ser mais fácil.
- Péssima escolha, disse Jaca terceiro.
- Ainda assim, é muito trabalhoso. Jaca terceiro deu ‘’tchau’’ e continuou andando, até que...
CHUÁÁÁÁÁ! Jaca terceiro chegou a um rio, e parou para descansar sobre a areia fofa da margem.
- Arrááá! Uma casa de areia vai ser mais fácil de construir – disse.
- Então fez um grande monte de areia e nele cavou um túnel. A porta, ele fez de galhos.
-  Rá ! Riu Jaca terceiro. Javali bundudo nem vai saber que isso aqui é uma casa. Rastejou para dentro e dormiu.
Algum tempo depois, um barulhão acordou Jaca terceiro.
- Roinc, roinc! Oinc, oinc! - Jacarezinho, deixe-me entrar! Um jacarezinho macio estou a cheirar!
Jaca terceiro, estremeceu dentro da casa, mas respondeu!
- Vá embora bundudão! A porta eu não abro não!
- Então eu vou sacudir seu traseiro! Bum, bum, bum, e...vou esmagar essa casa! Javali bundudo remexeu os quadris e deu uma bundada na casa do Jaca terceiro.
Voou areia pra todo lado.
Jaca terceiro correu mais do que gato atrás de rato. Saiu rastejando pelos arbustos e foi rastejando pelos arbustos e foi para casa de Jaca segundo.
Não demorou nada, até que os dois jacarezinhos ouvissem um grande barulhão.
- Roinc, roinc! Oinc, oinc! - Jacarezinhos, me deixem entrar. Dois jacarezinhos macios estou a cheirar... Correr atrás de vocês me fez emagrecer. Agora preciso de dois jacarezinhos para me fortalecer!
Os dois jacarezinhos tremeram de medo   ao ouvir a voz do Javali BUNDUDO, mas responderam!
- Vá embora Javalizão! Aqui você não põe o seu bundão!
- Então eu vou sacudir o meu traseiro! BUM, BUM, BUM. Eu vou esmagar essa casa, disse Javali Bundudo!
E remexeu os quadris e deu uma bum-bundada na casa do Jaca Segundo. Voaram gravetos para todo lado.
Jaca Segundo e Jaca Terceiro, correram mais rápido do que cobra atrás de coelho.E, aceleraram mato a dentro. Chegaram na casa de Jaca Primeiro.
Não demorou nada, até que os três jacarezinhos ouvissem um barulhão.
- Roinc, roinc! Oinc, oinc! - Jacarezinhos, me deixem entrar. Três jacarezinhos macios estou a cheirar... Correr atrás de vocês me fez emagrecer. Agora preciso de três jacarezinhos pra me fortalecer!
Os três jacarezinhos chocoalharam de medo do Javali Bundudo, mas responderam!
- Vá embora seu porção! Você e o seu bundão!
- Então eu vou sacudir o meu traseiro! BUM, BUM, BUM. Eu vou esmagar essa casa, disse Javali Bundudo!
E sacudiu, remexeu e rebolou, mas não conseguiu esmagar a casa do Jaca Primeiro.
- Eu ainda pego vocês! Bufou o Javali Bundudo!
Ele subiu no telhado e vou se espremendo chaminé adentro.
Grunhiu, guinchou e bufou e roncou... e assim foi descendo.
Mas os três jacarezinhos estavam prontos pra ele.
- PÉSSIMA, escolha! Gritaram.
Quando o Javali bundudo finalmente se livrar do aperto da chaminé, caiu bem em cima da grelha quente da churrasqueira de Jaca primeiro.

HELLEN KETTEMAN

Mãe só tem uma







Na semana do dia das mães a professora pediu aos alunos que escrevessem uma redação com o tema "Mãe só tem uma".
No dia marcado ela começou a chamar os alunos para lerem as redações.
 Vanessinha escreveu :
Certo dia chuvoso eu estava em casa sem ter o que fazer e um pouco triste.
 Minha mãe ao me ver naquele estado fez uma bonequinha de pano e me deu de presente, e o meu dia mudou.
Mãe só tem uma.
E todos os alunos aplaudiram.
Deazinha escreveu:
Certo dia fomos caçar. Todos com espingarda em punho.
De repente apareceu uma onça na minha direção.
Dei o primeiro tiro e falhou. Dei o segundo tiro e também falhou.
A onça já estava quase me alcançando quando, de repente, eu ouvi - BAM! e a onça caiu morta.
Era a mamãe que havia atirado salvando minha vida.
Mãe só tem uma.
E todos os alunos aplaudiram.
Aí a professora chamou o Thadeuzinho. Ele leu:
 Certo dia estava em casa brincando com meu amigo Marcelinho . Aí a mamãe chamou para almoçar. Quando fomos sentar à mesa a mamãe me disse:
 - Thadeuzinho, pega duas latas de refrigerante na geladeira.
Aí eu falei:
- "Mãe só tem uma"!!!


Lágrimas de Mãe







- Por que você está chorando? - ele perguntou à sua mãe.
- Porque eu sou mãe. - ela respondeu.
- Eu não entendi! - ele disse.
 Ela apenas o abraçou e sussurrou:
- Você nunca entenderá!
Mais tarde o menino perguntou ao pai porque as mães parecem chorar sem nenhuma aparente razão.
- Todas as mães choram sem motivo. – o pai conseguiu responder.
O menino cresceu, tornou-se um homem e ainda tentava entender porque as mães, volta e meia, choram. Após muitos anos, em avançada idade, ele deixou o mundo. Quando sua alma viu-se frente a frente com Deus, logo perguntou:
- Senhor, nunca entendi porque mães choram tão facilmente.
Disse Deus:
- Quando criei as mães, tinha que ser algo especial. Fiz seus ombros fortes o suficiente para carregar o peso do mundo e, ainda, confortáveis para dar apoio. Dei a elas força para a hora do nascimento dos filhos e para suportar a rejeição que tantas vezes vem deles; fibra que permitisse a continuação da luta quando todos à sua volta já desistiram; perseverança em proteger a família em meio a doenças e a tristezas, sem jamais desistirem de amar; sensibilidade para amar seus filhos diante de quaisquer circunstâncias, mesmo que eles as tenham magoado profundamente. Essa mesma sensibilidade as ajuda a silenciar o chorinho de seus bebês, fazendo-os se acalmarem e, quando adolescentes, que compartilhem com elas suas ansiedades e medos. Finalmente, concedi-lhes as lágrimas para derramarem sem nenhuma razão aparente, sua única fraqueza.
 Por que fiz isso? Para não diferenciá-las por completo do
 restante da espécie humana.