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Creche Proinfância Maria Delite Menezes Teixeira I - Abertura do Projeto: Encantamento e Aprendizagens - Conto: Branca de Neve e os Sete Anões. Data do evento: 06/03/2015 - Turmas: Infantil II, III, IV e V. Professores participantes: Thaís Lima Soares, Olávia Maria Almeida Bezerra, Antonia Ana Lene dos Santos
Viva a Paz - Tatiana Belinky
Dois gatinhos assanhados
se atracaram, enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura agarrou!
E apesar do frio, na hora,
os varreu porta afora,
bem no meio do inverno,
com um frio "do inferno"!
Os gatinhos, assustados,
se encolheram, já gelados,
junto à porta, no jardim,
aguardando o triste fim!
De terror acovardados,
os dois gatinhos, coitados,
não puderam nem miar,
lamentando tanto azar!
Sem ouvir nenhum miado,
a dona, por seu lado,
dos gatinhos teve dó,
e a porta abriu de uma vez só!
Mesmo estando tão gelados,
os dois gatinhos arrepiados
Zás! Bem junto do fogão
surgem, sem reclamação!
E a dona comentou:
tanto faz quem começou!
Uma encrenca boba assim
bom é que tenha logo um fim!
E ela acrescentou, então,
não querem brigar mais, não?
E os gatinhos, enroscados,
esqueceram da briga, aliviados.
Confortados, no quentinho,
com sossego e com carinho,
dormem bem, bichos queridos,
já da briga esquecidos.
se atracaram, enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura agarrou!
E apesar do frio, na hora,
os varreu porta afora,
bem no meio do inverno,
com um frio "do inferno"!
Os gatinhos, assustados,
se encolheram, já gelados,
junto à porta, no jardim,
aguardando o triste fim!
De terror acovardados,
os dois gatinhos, coitados,
não puderam nem miar,
lamentando tanto azar!
Sem ouvir nenhum miado,
a dona, por seu lado,
dos gatinhos teve dó,
e a porta abriu de uma vez só!
Mesmo estando tão gelados,
os dois gatinhos arrepiados
Zás! Bem junto do fogão
surgem, sem reclamação!
E a dona comentou:
tanto faz quem começou!
Uma encrenca boba assim
bom é que tenha logo um fim!
E ela acrescentou, então,
não querem brigar mais, não?
E os gatinhos, enroscados,
esqueceram da briga, aliviados.
Confortados, no quentinho,
com sossego e com carinho,
dormem bem, bichos queridos,
já da briga esquecidos.
A Primavera da Lagarta - Ruth Rocha
- Grande comício na floresta! Bem no meio da
clareira, debaixo da bananeira!
Dona formiga convocou a reunião.
- Isso não pode
continuar!
- Não pode não! - Apoiava o camaleão.
- É um desaforo. - A formiga gritava. - É um desaforo!
- É mesmo. - O camaleão concordava.
A joaninha que vinha chegando naquele instante
perguntava:
- Qual é o desaforo, hein?
- É um desaforo o que a lagarta faz!
- Come tudo o que é folha! - Reclamava o Louva-a-deus.
- Não há comida que chegue!
A lagartixa não concordava:
- Por isso não que as senhoras
formigas também comem.
- É isso mesmo! Apoiou o camaleão que vivia mudando de opinião.
- É muito diferente, depois a lagarta é uma grande preguiçosa, vive lagarteando por aí.
- Vai ver que a lagartixa é parente da lagarta. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
- Parente não!- Falou a lagartixa. - É só uma coincidência de nome!
- Então não se meta!
- Abaixo a lagarta! - Disse o gafanhoto. - Vamos acabar com ela!
- Vamos sim! - Gritou a libélula. - Ela é muito feia!
O Senhor Caracol ainda quis fazer um discurso:
- É isso mesmo! Apoiou o camaleão que vivia mudando de opinião.
- É muito diferente, depois a lagarta é uma grande preguiçosa, vive lagarteando por aí.
- Vai ver que a lagartixa é parente da lagarta. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
- Parente não!- Falou a lagartixa. - É só uma coincidência de nome!
- Então não se meta!
- Abaixo a lagarta! - Disse o gafanhoto. - Vamos acabar com ela!
- Vamos sim! - Gritou a libélula. - Ela é muito feia!
O Senhor Caracol ainda quis fazer um discurso:
- É, minhas senhoras e meus
senhores, como é para o bem geral e para a felicidade nacional, em meu nome e
em nome de todo mundo interessado, como diria o conselheiro Furtado, quero
deixar consignado que está tudo errado. Mas como o caracol era muito enrolado,
ninguém prestava atenção no coitado.
Já estavam todos se preparando para caçar a lagarta.
- Abaixo a feiura! - Gritava a aranha, como se ela fosse muito bonita.
- Morra comilona! - Exclamava o Louva-a-deus como se ele não fosse comilão também.
- Vamos acabar com a preguiçosa! - Berrava a cigarra esquecendo a sua fama de boa vida.
E lá se foram eles, cantando e marchando:
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
Mas, a primavera havia chegado, por toda a parte havia flores na floresta, até parecia festa. Os passarinhos cantavam e as borboletas, quantas borboletas de todas as cores, de todos os tamanhos borboletearam pela mata. E os caçadores procuravam pela lagarta:
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
E perguntavam para as borboletas que passavam:
- Vocês viram a lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa.
As borboletas riam, riam, iam passando e nem respondiam. Até que veio chegando uma linda borboleta.
- Estão procurando a lagarta da amoreira?
- Estamos sim. Aquela horrorosa, comilona.
E a borboleta bateu as asas e falou:
- Pois, sou eu.
- Não é possível! Não pode ser verdade! Você é linda!
E a borboleta sorrindo explicou:
- Toda lagarta tem seu dia de borboleta, é só esperar pela primavera.
- Não é possível, só acredito vendo!
- Venha ver! Isso acontece com todas as lagartas. Eu tenho uma irmã que está acabando de virar borboleta.
Todos correram para ver. E ficaram quietinhos espiando. E a lagarta foi se transformando, se transformando até que de dentro do casulo nasceu uma borboleta.
Os inimigos da lagarta ficaram admirados
- É um milagre!
- Bem que eu falei. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
E a borboleta falou:
Já estavam todos se preparando para caçar a lagarta.
- Abaixo a feiura! - Gritava a aranha, como se ela fosse muito bonita.
- Morra comilona! - Exclamava o Louva-a-deus como se ele não fosse comilão também.
- Vamos acabar com a preguiçosa! - Berrava a cigarra esquecendo a sua fama de boa vida.
E lá se foram eles, cantando e marchando:
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
Mas, a primavera havia chegado, por toda a parte havia flores na floresta, até parecia festa. Os passarinhos cantavam e as borboletas, quantas borboletas de todas as cores, de todos os tamanhos borboletearam pela mata. E os caçadores procuravam pela lagarta:
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
- Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
E perguntavam para as borboletas que passavam:
- Vocês viram a lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa.
As borboletas riam, riam, iam passando e nem respondiam. Até que veio chegando uma linda borboleta.
- Estão procurando a lagarta da amoreira?
- Estamos sim. Aquela horrorosa, comilona.
E a borboleta bateu as asas e falou:
- Pois, sou eu.
- Não é possível! Não pode ser verdade! Você é linda!
E a borboleta sorrindo explicou:
- Toda lagarta tem seu dia de borboleta, é só esperar pela primavera.
- Não é possível, só acredito vendo!
- Venha ver! Isso acontece com todas as lagartas. Eu tenho uma irmã que está acabando de virar borboleta.
Todos correram para ver. E ficaram quietinhos espiando. E a lagarta foi se transformando, se transformando até que de dentro do casulo nasceu uma borboleta.
Os inimigos da lagarta ficaram admirados
- É um milagre!
- Bem que eu falei. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
E a borboleta falou:
- É preciso ter paciência com as lagartas se
quisermos conhecer as borboletas.
Painel para a contação da história
Menina Bonita do Laço de Fita
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
(Ana Maria Machado)
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E,
havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso
sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que
ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O
coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem
conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito
cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A
menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de
feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu
se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí
o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia
estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os
pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a
ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco,
branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem
pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:- Conselhos da mãe da minha madrinha...
A Creche Maria de Oliveira Camerino, está firme no Projeto. Veja a professora Aureneide que contou histórias nos dia 13, 19 e 26 de Março, na sala do Infantil V "A".
"A Luz de Luz Marina" foi assim, contada com muita criatividade...
Hum... Que belo conto: "A Borboleta rosa".
E lá vem mais história... Branca de Neve e os Sete Anões... Show!!!!
A Galinha Garnizé e a Raposa
Era uma vez
uma galinha Garnizé muito bonitinha e charmosa que vivia em uma casinha bem no
meio da floresta. Ela morava sozinha e por isso aprendera, desde muito cedo, a
defender-se dos perigos, considerando que na floresta moram muitos animais que
dariam tudo para comer uma deliciosa galinha Garnizé no jantar. Mas, a galinha Garnizé
não tinha medo e levava sua vida como se vivesse longe dos perigos. Contudo,
ela evitava o máximo sair de sua casa, saindo só em casos de extrema
necessidade para evitar encontros indesejáveis com alguma raposa faminta.
Na casinha
da Garnizé tinha tudo que ela precisava. Um fogão à lenha que ela mesma fizera
para cozinhar as espigas de milho que adorava. Uma mesa para fazer as
suas refeições e uma gostosa caminha de palha que ela arrumara em um cantinho
bem aconchegante, no fundo da casinha.
Acontece,
porém, que um dia, precisando de mais lenha para fazer a sua comidinha,
resolveu sair em busca de alguns gravetos para fazer um belo fogo em seu fogão
para cozinhar as espigas de milho que colhera e estavam guardadas em sua casa.
Antes de
sair, pegou uma faca para cortar os gravetos e uma pequena cesta para
colocá-los. Abriu a porta bem devagar e olhou em volta para ver se o caminho
estava livre, ou seja, se não havia nenhuma raposa esperta por perto.
A Garnizé
precisava caminhar até chegar perto do riacho, pois, era lá que ela ia
encontrar os gravetos que precisava. Observou atentamente em volta da sua casa
e vendo que não havia nenhum perigo, saiu rapidamente para chegar ao riacho.
Quando lá
chegou, pegou a sua faquinha e começou logo a cortar os gravetos
guardando-os na cesta. Quando estava com a cesta quase cheia ouviu um
barulho que vinha de trás de uns arbustos. Ficou atenta para ver se conseguia
ver alguma coisa.
Como não viu
nada, continuou a cortar os gravetos rapidamente para terminar logo com a
tarefa de encher a cesta. Mas, não conseguiu seu intento. De trás dos arbustos,
uma astuta e esperta raposa deu um salto querendo agarrar a pobrezinha, que
deixou cair sua cesta com o susto que levou.
A galinha saiu em disparada correndo para sua casinha, e sem tempo de abrir a porta para entrar em casa, voou para cima do telhado, para que a raposa não conseguisse pegá-la. A raposa, esperta como era, começou a andar em volta da casa, esperando que a pobre galinha o acompanhasse e assim ficasse tonta, vindo a cair ao chão.
A Garnizé,
não sabendo das intenções da raposa, fez exatamente o que queria, a
danada. A raposa andava no chão em volta
da casa e a galinha andava no telhado observando para onde ia a raposa. Rodou a
raposa....rodou a galinha... Rodaram...rodaram... Até que a galinha ficou
tontinha....tontinha....caindo ao chão.
A raposa agarrou a coitada da Garnizé
enfiando-a dentro de um saco e pôs-se a caminho de sua casa.
A pobre Garnizé
pediu, implorou, para que a raposa a deixasse ir embora, mas, a raposa só
respondia que ela seria um belo jantar para sua família. Como a raposa morava
bem no fundo da floresta, tinha um longo caminho pela frente.
A galinha
dentro do saco remexia-se de um lado para outro procurando um meio de fugir.
Mas, a raposa havia amarrado a boca do
saco de tal jeito que ela mal conseguia respirar dentro dele. De tanto se
remexer para lá e para cá, a faquinha que levara para cortar os gravetos, caiu
de debaixo de sua asa. Com o susto que
levara, quando a raposa saltou-lhe em cima, deixara cair a cesta, mas,
conseguira segurar a sua faquinha.
Então, mais
que depressa deu um jeito de cortar o saco, fazendo um buraco, e pulando bem
depressa para fora dele. Quando pulou para o chão agarrou uma pedra jogando-a
dentro do saco para que a raposa pensasse que ainda carregava o seu jantar, ou
seja, que ela, a galinha Garnizé, continuava dentro do saco.
Sem desconfiar
de nada, a raposa seguia seu caminho para casa cantando alegremente:
Para casa eu vou
Com um belo jantar
Que esperto eu sou
Prá família alimentar
Assim
cantando, a raposa foi-se aproximando de sua casa. De longe, a galinha Garnizé
ouviu um chamado assim:
- E aí
raposinhas, a água já está quente? Estou chegando com o jantar.
As
raposinhas responderam:
- Pode
trazer a galinha, que a água do caldeirão já está pelando de tão quente!
A galinha Garnizé
não quis ouvir mais nada. Deu um jeito de correr o mais que pode, para chegar
rapidamente à sua casa.
Quanto a
raposa e as raposinhas... Bem, alguns dizem que viram umas raposas meio
peladas, ou seja, sem pelo nenhum andando pela floresta. Pode ser que a
história tenha terminado assim... Quando a raposa chegou em casa, acreditando
que a galinha Garnizé ainda estava no saco, jogou a pedra dentro do caldeirão o
que fez com que a água entornasse em cima dela e das raposinhas arrancando todo
o seu pelo, ou então, quem sabe, a raposa pode ter visto que a galinha fugiu e acabou
virando vegetariana junto com seus filhotinhos.
Enfim, o que
sei, é que a galinha Garnizé resolveu comprar um fogão a gás e não precisa de
mais gravetos para fazer sua comidinha.
Autor desconhecido
Mentira tem pé curto
Era uma vez um sapinho muito sapeca que
vivia contando mentiras. Enganava seus amigos inventando coisas e fazendo
estripulias. Um dia, inventou que não era um sapo e sim um príncipe que havia
sido enfeitiçado por uma bruxa. Foi uma confusão na floresta. Todos queriam
conhecer o sapinho que na verdade era um príncipe. A dona onça também ficou
sabendo da história. Onça não come sapo, mas, come gente e príncipe é gente.
Dona onça foi atrás do sapinho e quando o
encontrou por pouco não o devorou. Sorte do sapinho que sua mãe estava por
perto e desmentiu a história toda. Mamãe sapo disse para a dona onça:
- Senhora onça, não te lembras de quando meu sapinho nasceu? Estavas a beira da lagoa tomando água quando ele saiu a nadar com sua cauda a balançar!
Realmente a dona onça lembrou-se do dia, pois, a mamãe sapo estava tão contente, a coaxar, na beira da lagoa, que até lhe incomodou. Assim, a onça desistiu de engolir o sapinho que, de príncipe não tinha nada.
A mamãe sapo ficou muito zangada com o sapinho sapeca e disse que ele não podia ficar mentindo, pois, um dia ia se dar mal. Ela dizia sempre:
- Olha meu filho, sua mãe não mente. Por que você vive fazendo essas confusões? Você vai acabar se dando mal.
Mas, o sapinho não ouvia os conselhos de sua mãe e continuava com as suas mentiras. Um dia ele estava a pular na lagoa, daqui para ali e de lá para cá, quando uma cobra veio em sua direção. Sabendo que a intenção da cobra era devorá-lo, engolindo-o inteirinho, teve uma ideia e disse para a cobra, antes que essa o abocanhasse.
- Senhora onça, não te lembras de quando meu sapinho nasceu? Estavas a beira da lagoa tomando água quando ele saiu a nadar com sua cauda a balançar!
Realmente a dona onça lembrou-se do dia, pois, a mamãe sapo estava tão contente, a coaxar, na beira da lagoa, que até lhe incomodou. Assim, a onça desistiu de engolir o sapinho que, de príncipe não tinha nada.
A mamãe sapo ficou muito zangada com o sapinho sapeca e disse que ele não podia ficar mentindo, pois, um dia ia se dar mal. Ela dizia sempre:
- Olha meu filho, sua mãe não mente. Por que você vive fazendo essas confusões? Você vai acabar se dando mal.
Mas, o sapinho não ouvia os conselhos de sua mãe e continuava com as suas mentiras. Um dia ele estava a pular na lagoa, daqui para ali e de lá para cá, quando uma cobra veio em sua direção. Sabendo que a intenção da cobra era devorá-lo, engolindo-o inteirinho, teve uma ideia e disse para a cobra, antes que essa o abocanhasse.
- Senhora cobra, sabias que sapo expele um veneno do pé que pode levar a morte? Creio que não devias me engolir.
A cobra ouvindo o que o sapinho dizia, pôs-se a pensar. Ora, ela já havia engolido centenas de sapos e ainda não havia sido envenenada. Porque agora este sapinho vinha com esta conversa?
O sapinho, vendo que sua mentira não ia colar, chamou o peixe e lhe perguntou:
- Senhor peixe, não é que solto veneno do meu pé?
O peixe não sabia, então o peixe foi perguntar ao jacaré.
- Senhor jacaré, o sapo solta veneno do pé?
O jacaré não sabia,
o que peixe também não sabia
Então o jacaré resolveu perguntar à capivara
Então o jacaré resolveu perguntar à capivara
- Senhora capivara, o sapo solta veneno do pé?
A capivara não sabia,
o que o jacaré não sabia
o que o peixe também não sabia
Então a capivara resolveu perguntar ao
hipopótamo.
- Senhor hipopótamo, o sapo solta veneno do
pé?
O hipopótamo não sabia,
o que a capivara não sabia,
o que o jacaré não sabia,
o que o peixe também não sabia,
O hipopótamo não sabia,
o que a capivara não sabia,
o que o jacaré não sabia,
o que o peixe também não sabia,
Então o hipopótamo resolveu perguntar a
tartaruga.
- Senhora tartaruga, o sapo solta veneno do
pé?
A tartaruga não sabia,
o que o hipopótamo não sabia,
o que a capivara não sabia,
o que o jacaré não sabia,
o que o peixe também não sabia,
A tartaruga não sabia,
o que o hipopótamo não sabia,
o que a capivara não sabia,
o que o jacaré não sabia,
o que o peixe também não sabia,
Então a tartaruga então resolveu chamar a
mamãe do sapinho.
A mamãe sapo que não gosta de mentiras e
também não sabendo da nova confusão em que o sapinho tinha se metido, logo
respondeu.
_ Sapo não solta veneno do pé.
Querem saber como terminou essa história?
Querem saber como terminou essa história?
Lá do alto de uma árvore o bem te vi pôs-se
a cantar.
O sapo...o sapo...
Ficou sem o seu chulé,
a cobra de um bote,
comeu até seu pé!
a cobra de um bote,
comeu até seu pé!
Vanda Berger