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E as flores regressaram... (1ª parte)









  Há muitos, muitos anos, vivia na terra um homem muito sábio. Não se cansava de dar conselhos aos outros homens, promulgava leis justas, organizava os homens em tribos e ajudava-os no que fosse necessário. Graças a ele, os homens tinham uma vida pacífica e tranquila. Este sábio chamava-se Bayamé.

   Nesse tempo, a terra era florida como um jardim e os homens eram felizes: escutavam as palavras sábias de Bayamé e seguiam o seu exemplo.

   Mas, num triste dia, Bayamé morreu. O seu desaparecimento levou ao desaparecimento dos bons costumes. Os homens tornaram-se duros uns com os outros, deixaram de obedecer à lei, entregaram-se à violência. Tudo mudou, tudo se tornou mau na sociedade humana.

   A própria terra mudou de aspecto. As plantas floridas secaram pouco a pouco e, passados alguns anos, deixaram de florir para sempre. Nem uma só flor desabrochava! Claro que as árvores e as ervas sobreviveram, mas toda a vegetação tinha o mesmo tom de verde, sem qualquer outro matiz, um verde de uma monotonia e de uma tristeza mortais.

   Em breve, as abelhas, que já não tinham flores onde colher o pólen, deixaram de fabricar mel. Ora, o mel era o alimento preferido de todos e o mais nutritivo. As abelhas, reunidas em enxames gigantescos, abandonaram a terra para não mais voltar.

   Foi então que os homens compreenderam quão grave era a ausência de flores sobre a terra.

   Os potes de mel que as mulheres conservavam ciosamente nas cabanas foram-se esvaziando, sem deixar qualquer sinal desse maravilhoso néctar. O mel, doravante, era apenas uma recordação.

   Os anos passaram… a terra continuou sem produzir flores, e estas, tal como o mel, tornaram-se uma lenda. Os anciãos da tribo falavam deles às crianças e aos seus netos.

   — Os nossos pais — diziam — falavam-nos outrora dos delicados e coloridos rebentos que alegravam os campos e bosques. Insetos maravilhosos vinham sugar um pó delicioso que transformavam num alimento de incrível doçura, capaz de dar, ao mesmo tempo, vigor ao corpo e prazer ao paladar…

   As crianças, pasmadas, ouviam estas histórias mas não conseguiam imaginar o que seriam tais flores. Alguns adultos tentavam desenhar flores nas paredes caiadas de branco, com a ajuda de bocados de carvão, mas nunca chegavam a traduzir a delicadeza das corolas nem, sobretudo, a grande variedade de cores.

   Quanto às abelhas, a lenda descrevia-as como insetos com asas de ouro, esvoaçando de uma corola para outra, num maravilhoso sussurro musical.

   Era ainda mais difícil transmitir a ideia do mel a quem nunca o tinha visto ou provado. E não era raro ver as crianças a chorar, porque queriam provar este néctar lendário.

   Algumas mães, apiedando-se, levavam o seu pote de mel feito de corcha fina, herdado das suas mães, e iam até à floresta na esperança de recolher um fio de mel na cavidade de uma árvore.

   — Não é possível que todas as abelhas tenham desaparecido — lamentavam-se os anciãos. — Talvez tenham escondido as colmeias em lugares distantes que não conseguimos encontrar.

   E as mulheres, encorajadas por tais discursos, procuravam incessantemente as abelhas nos lugares mais recônditos da floresta. Mas voltavam de noite à aldeia, desiludidas e desencorajadas, com o pote de corcha desesperadamente vazio.

   Claro que a lenda recordava que as flores tinham desaparecido a seguir à morte do sábio Bayamé. E falava-se dele, da sua generosidade, da sua grande sabedoria. Se uma criança perguntava ingenuamente: — Mas para onde foi Bayamé? — os anciãos respondiam:

   — Para a Terra do Grande Repouso.

   Evocavam então um lugar maravilhoso, chamado Boullimah, que ficava muito longe, para lá dos montes Oubi-Oubi, cujos cumes se escondiam por detrás das nuvens.

   — Para lá do horizonte — continuavam para responder à insistência dos mais maravilhados por estas narrativas — fica Boullimah. O horizonte não é o fim da terra, mas o limite da visão dos homens.

   — E porque é que não se pode ir até ao horizonte? — perguntava então um dos jovens.

   — Porque quanto mais andamos, mais o horizonte se afasta. É essa a razão pela qual ninguém conseguiu ainda atingir Boullimah.

   As crianças adormeciam então a sonhar que chegavam um belo dia à terra onde repousava o sábio Bayamé. E este oferecia-lhes mel delicioso… Mas acordavam sempre no preciso momento em que levavam à boca os alimentos maravilhosos; mesmo em sonhos, não chegavam a provar o mel!

   Entre os jovens, o mais apaixonado pela lenda das flores desaparecidas era Néki, um caçador de cangurus!

   Munido do seu boomerang, percorria durante todo o dia as vastas pradarias! Um dia, perseguiu durante horas um grupo de cangurus sem conseguir apanhar um só. Teve mesmo a desagradável surpresa de não ver o seu boomerang voltar, depois de o ter lançado pela centésima vez.

   Toda a gente sabe que o boomerang, quando bem usado, volta sempre à mão de quem o lança: era o que acontecia habitualmente a Néki. Nesse dia, esperou em vão. Surpreendido, foi à procura da arma.

   Voltar à aldeia de mãos a abanar e, ainda por cima, sem o boomerang, parecia-lhe uma desonra. Todas as buscas foram em vão. Cansado, Néki decidiu retomar o caminho da aldeia.

   Mas, como a noite caíra rapidamente, não conseguia distinguir o caminho. Deu por si numa clareira rodeada de árvores gigantes. Perto havia um rio cujas águas estavam infestadas de crocodilos esfomeados.

   Néki, desarmado, achou mais prudente ficar por ali, tentar dormir e retomar as suas buscas com o nascer do dia.

   Deitou-se na erva macia da clareira e caiu imediatamente num sono profundo. Estava exausto depois de ter corrido atrás dos cangurus.

   No seu sono, pareceu-lhe ouvir uma voz chamar: "Né-é-ki! Né-é-ki! Né-é-ki!" Era uma voz profunda que parecia vir de muito, muito longe. O chamamento repetiu-se por várias vezes. Néki, no seu sonho — porque ele estava a sonhar — teve a sensação de que alguém se aproximava e lhe sussurrava ao ouvido: "Trouxe-te o teu boomerang!".

   Sentiu um forte calor na cara, abriu um olho e deu-se conta que o sol já ia alto e que os seus raios inundavam toda a clareira.

   Néki levantou-se e olhou à sua volta. Oh, que surpresa! No meio da clareira havia três árvores que o jovem tinha a certeza de não ter visto na véspera. Estas árvores eram extraordinárias: os ramos estavam cobertos de belas flores vermelhas e cor-de-rosa que enchiam o ar de um perfume delicado.

   Em redor das árvores, inúmeras flores alegravam a verde pradaria com as suas corolas multicolores.

   Néki lembrou-se então do sonho. Lembrou-se daquela voz profunda que o tinha chamado de muito, muito longe: "Né-é-ki! Né-é-ki! Né-é-ki". Passado algum tempo, conseguiu recordar a voz que lhe tinha sussurrado ao ouvido: "Trouxe-te o teu boomerang!".

   "Seria um sonho?", perguntou-se. "Mas então continuo a sonhar!", disse, contemplando, incrédulo, as três árvores magníficas que se elevavam à sua frente e o esplêndido tapete de flores que as rodeava.

   Nesse instante, o seu olhar pousou sobre algo que estava entre as árvores: o boomerang! Era tudo tão incrível que lhe faltava a coragem para o ir buscar.

   Mas era mesmo o seu boomerang! Feliz, levantou os braços, como se o fosse lançar mas estacou: no meio das flores, reparara em milhares de pequenos pontos dourados que esvoaçavam de flor em flor, como que numa dança.

   No mesmo instante, ouviu um zumbido subtil, parecido com a música que um cantor da sua tribo tocava no instrumento de cordas.

   — Abelhas! São abelhas! — exclamou o jovem, maravilhado.

   Imediatamente lhe vieram à memória todas as histórias dos anciãos sobre os prodigiosos insetos que produziam o delicioso mel.

   Passada a surpresa, observou atentamente os insetos e viu que recolhiam o néctar em pequenas cavidades situadas no tronco das árvores.

   — É exatamente como na lenda — exclamou Néki.

   Vibrava com alegria mas também com orgulho, porque apenas ele, um simples caçador de cangurus, tinha o privilégio de ver o que os outros jamais tinham visto!

   Mas quem o teria escolhido? A quem pertencia a voz misteriosa que lhe tinha sussurrado enquanto dormia? Quem era o desconhecido que lhe tinha trazido o boomerang?

   Compreendeu então que a arma perdida não passara de um pretexto: para que ele a procurasse por muito tempo, para que se perdesse no caminho, para que chegasse, enfim, a esta clareira encantada. Ele, Néki, o jovem caçador de cangurus. Ele, o único em toda a tribo!

   Disse a si mesmo: "É um sinal para que eu realize algo de importante." E Néki aguardou que o ser desconhecido que organizara todos estes acontecimentos manifestasse a sua vontade.

   Mas nada aconteceu. Então, o jovem aproximou-se das flores que o fascinavam com as suas cores esplêndidas, e estendeu a mão para colher uma.

   Foi cercado por uma forte ventania que o fez estremecer, enquanto uma voz grave gritava:

   — Pára! Não toques nessas flores! — Néki sentiu-se interdito, e olhou por entre as árvores tentando perceber a quem pertencia aquela voz. Mas não viu ninguém.

   A voz continuou: — As árvores que tens diante de ti são consagradas a Bayamé, tal como as flores e as abelhas que sugam o néctar dos cálices. Ai daquele que ousar tocar-lhes!

   Néki prostrou-se então por terra num gesto de penitência e de submissão.

   — Levanta-te — retomou a voz. — Nada receies! Eu sou o Espírito mensageiro de Bayamé e devo dar-te a conhecer a sua vontade. Escuta atentamente o que te vou dizer, porque te diz respeito, assim como a toda a tua tribo.

   Néki levantou-se com uma expressão de grande respeito pelo seu interlocutor invisível. O Espírito mensageiro continuou:

   — O sábio Bayamé, na sua grande generosidade, decidiu que estas árvores, flores e abelhas viveriam nestes lugares para alegria dos teus. Contudo, ninguém, — ouves bem? — ninguém deverá colher uma flor que seja, nem apanhar uma abelha, nem provar uma só gota de mel. Deves assegurar-te disto. Se seguirdes estas recomendações, sereis recompensados. Se desobedecerdes, sereis sujeitos a terríveis males e arrepender-vos-eis amargamente.

   O turbilhão de vento que tinha envolvido Néki acalmou-se e parou de vez quando a voz se calou.

   Néki, ainda confuso por todos estes prodígios, pensou com alegria: "Doravante, o meu povo poderá usufruir deste espetáculo magnífico!"

   Contemplou ainda por muito tempo as flores e a dança das abelhas na clareira e depois pôs-se à procura do caminho para voltar a casa. Encontrou-o de imediato. A aldeia pareceu-lhe mais próxima do que pensava.

   Impaciente por contar tudo o que lhe tinha acontecido, Néki chegou muito depressa à cabana onde estavam os sábios da tribo. Comentou, na presença de todos, o que tinha visto e escutado. No final, viu os anciãos abanar a cabeça, mostrando a sua incredulidade.

   — Árvores cobertas de flores consagradas a Bayamé! Flores e abelhas! Isso são lendas! Se essa clareira prodigiosa existisse, tão próxima da aldeia, nós também a teríamos visto! — exclamou um dentre eles.

   O chefe da aldeia acrescentou: — E porque é que o Espírito mensageiro se iria dirigir a Néki? A um mero caçador de cangurus? E que nem sequer é dos melhores?

   — Algo lhe terá subido à cabeça! — comentou outro ancião.

   Em contrapartida, os jovens acreditaram logo em Néki. As mulheres e as crianças, certos de que ele dissera a verdade, rodearam-no, dançando e gritando para mostrar a sua alegria.

   — Corramos para apanhar os nossos potes de mel — disseram as mulheres.

   Reviraram as cabanas de alto a baixo para encontrar os velhos recipientes, há muito tempo sem uso.

   Os jovens, as mulheres e as crianças pediram a Néki para os guiar até à clareira e puseram-se todos a caminho. Os anciãos, ainda que incrédulos, decidiram também segui-los.

   — Assim poderemos provar que tudo isto não passou de um sonho! — disseram para se justificar.

   Em pouco tempo chegaram à clareira onde todos puderam ver as árvores cobertas de flores, apreciar o perfume delicado em redor e observar o trabalho contínuo das abelhas. Prostraram-se, agradecendo a Bayamé.

   — Néki tinha razão! — exclamou um jovem.

   — Alguns não quiseram acreditar nele e pensavam que ele era um mentiroso ou um sonhador! No entanto, Néki estava a dizer a verdade! — acrescentou outro.

   Os anciãos sentiam-se muito embaraçados e murmuravam entre si:

   — Como é possível que nunca tenhamos visto estas três árvores que ficam tão perto da nossa aldeia?

   — Este jovem dizia a verdade e não quisemos acreditar na sua palavra!

   Foi então que se ouviu a voz de uma criança que perguntava:

   — E agora, podemos comer o mel?

   — Sim, sim, vamos comer o mel! — gritaram em coro as outras crianças.

   Também as mulheres se puseram a gritar que queriam encher os potes de mel e colher flores para embelezar as suas casas.

   Aproximaram-se todos das árvores mas Néki barrou-lhes o caminho. Pôs-se diante deles e, com os braços abertos, gritou com uma voz possante:

   — Parem! É proibido tocar nestas árvores consagradas a Bayamé!

   O pequeno grupo estacou mas começaram a ouvir-se murmúrios de descontentamento e, logo depois, gritos:

   — Porque é que Bayamé as teria feito crescer aqui? Apenas para que olhássemos para elas?

   — Sai da frente, Néki. Deixa-nos colher as flores!

   — Queremos mel! Queremos mel!

   Sem sair do sítio, Néki falou mais alto e disse num tom ao mesmo tempo ameaçador e suplicante:

   — O Espírito mensageiro avisou-me que a nossa tribo teria graves aborrecimentos se transgredíssemos as suas ordens. Disse-me igualmente que seríamos recompensados se não tocássemos nem nas flores, nem nas abelhas, nem no mel. E eu dei-lhe a minha palavra!

   Por momentos, ficaram todos interditos com o que fora pronunciado de uma forma tão resoluta. Até àquele momento, ninguém tinha atribuído grande importância ao jovem caçador de cangurus. Mas, agora, a sua atitude era digna de um chefe.

   Um dos anciãos tomou então a palavra, em nome de todos os seus amigos:

   — Tens razão, Néki. Aceita as nossas desculpas por termos duvidado de ti. É verdade que a promessa que fizeste ao Espírito mensageiro diz respeito a todos nós. Nós, os anciãos, ficaremos aqui para guardar as três árvores e garantir que ninguém da tribo desobedeça às ordens de Bayamé.

   Depois questionou a multidão em seu redor:

   — Estão todos de acordo?

   Um pouco contra a vontade, fizeram sinal de que estavam de acordo com esta sábia decisão. Depois, dispersaram em pequenos grupos, voltando-se para trás, de quando em vez, para lançar um olhar de cobiça às árvores iluminadas pelo sol que pareciam cada vez mais maravilhosas. Os velhos instalaram-se então em círculo à volta das árvores, enquanto que os jovens lhes levavam de comer e de beber.

   Os dias foram passando… Os anciãos ficaram na clareira porque tinham decidido que ninguém deveria desobedecer a Bayamé. Se alguém precisasse de um conselho ou de uma opinião, vinha procurar o conselho dos anciãos, sentados debaixo das árvores entre as flores.

   As crianças que se quisessem tornar caçadores de cangurus também iam até às árvores para escutar os ensinamentos dos anciãos. Assim se estabeleceu um vaivém contínuo entre a aldeia e a clareira. O que teria passado despercebido na vida da tribo se uma grande melancolia não se tivesse abatido sobre todos os habitantes da aldeia.

   Com efeito, as mulheres lamentavam-se por não poder transplantar uma flor que fosse para os seus jardins, cada vez mais tristes e monótonos.

   — Como seria bom regar as nossas flores ao crepúsculo, quando o ar é tão doce! — exclamavam frequentemente.

   As crianças, por seu lado, falavam sempre do mel cujo sabor nenhuma delas conhecia.

   E uma delas perguntava: — Já viram as abelhas douradas que voam de flor em flor para sugar o néctar e o ir esconder sob a corcha das árvores?

   E outra respondia: — Sim, mas o mel, esse nunca o vimos. Dizem que é doce e dourado e que, na boca, tem o sabor das flores.

   E suspiravam tristemente, relembrando o alimento delicioso que lhes estava proibido.

   Um dia, duas crianças da aldeia, dois irmãos, ficaram doentes por tanto desejarem o mel inacessível. No seu estado febril, continuavam a reclamar insistentemente o mel. A mãe, desesperada, sem aguentar mais as queixas, pegou no pote de corcha e, numa atitude de rebeldia, dirigiu-se para a clareira. Muitas outras mulheres e crianças a seguiram. Em seguida, vieram os homens.

   Quando os anciãos os viram chegar, com uma expressão sombria e cheia de cólera, levantaram-se todos. O mais velho perguntou num tom severo:

   — O que querem?

   — Queremos mel para os nossos filhos — respondeu, em nome de todos, a mãe das crianças doentes.

   — Tal não é possível, e vocês sabem-no! Este mel é sagrado. Pertence a Bayamé! Voltem para casa!

   — E vocês, aí sentados noite e dia, será possível que ainda não tenham provado um pouco desse mel tão abundante que escorre das árvores?

   — Nós somos velhos e sabemos resistir às tentações — respondeu o chefe. — Mas é verdade que também nós tivemos muita dificuldade em resistir. Compreendo que, por serdes fracos como as crianças, vos seja difícil uma tal força de alma.

   Uma jovem aproximou-se a chorar: — Poderíamos, ao menos, colher uma flor? Só uma! Há milhares a crescer em volta destas árvores.

   — Eu contentar-me-ia com uma semente para plantar no meu jardim! — disse uma velhinha. — Moro sozinha e uma flor seria para mim de um grande conforto.

   — Não! Não é possível! — repetiram os anciãos com uma voz severa e os corações cheios de pena por verem toda aquela tristeza. — Voltem para vossas casas.

   Ninguém se mexeu. A obstinação e o desafio estavam inscritos nas suas caras. As mulheres continuavam a agitar os potes. As crianças, à frente, fixavam em desespero as três grandes árvores. Os homens, por detrás, permaneciam mudos e imóveis, decididos a não deixar a clareira.

(continua...)

Michel Langrognet et al. (org.)
Le chat botté et autres contes merveilleux
Paris, Le Livre de Paris, 1980

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