Dona Baratinha
Era uma vez uma baratinha. Ela era muito caprichosa, vivia arrumando a casa e só parava quando tudo estava bem limpinho. (Convidar os alunos a imitar Dona Baratinha limpando a casa usando gestos: varrer, limpar, lavar, tirar pó...)
(Faça cara de surpresa ao ler o trecho)
Certo dia, quando estava varrendo a casa, encontrou uma moeda de ouro! Dona Baratinha ficou muito satisfeita e foi logo fazer compras.
(Pergunte aos alunos o que acham que ela foi comprar)
Comprou geladeira, fogão e um sofá novo. Ela também comprou um vestido bem bonito, um sapato de salto alto e uma bela fita para enfeitar os cabelos. (Coloque uma fita no cabelo e imite –a, se olhando no espelho e achando seu vestido lindo. Ande na ponta dos pés, imitando o salto alto).
O dinheiro que sobrou guardou com todo cuidado dentro de uma caixinha, tomou banho, se arrumou toda, botou uma fita no cabelo e foi para a janela procurar um noivo. (Para representar apóie os braços no ar, como se estivesse na janela, olhando para um lado e para o outro).
Toda vez que passava alguém, ela perguntava: (convide os alunos para imitar os versinhos). -Quem quer casar com Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha? O primeiro bicho que respondeu foi um boi (coloque dois dedos sobre a cabeça imitando os chifres do boi) Assim que viu a Baratinha, boi falou todo animado: - EU QUERO CASAR! EU QUERO! O boi deu um mugido bem forte:(Convide os alunos para imitar o boi) MUUUUUUUUUUUUUU. (Com a cara assustada, dê um pulo para trás) Dona Baratinha deu um pulo e correu para dentro de casa assustada. (Mexa o dedo e balance a cabeça de forma negativa). -Ai, não! É muito barulho, não me deixa dormir. Sai fora! Decepcionado, o boi foi embora. Mas a Dona Baratinha não desistiu. Apoiou-se outra vez na janela e recitou: (convide os alunos para imitar os versinhos). Chegou então um burro. Ele parou diante da janela e deu um zurro tão alto que estremeceu a casa (convide as crianças para imitar) -RIRRIRRIRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! - EU QUERO CASAR! EU QUERO! (Narre o parágrafo com cara assustada) - Nossa! O senhor zurra sempre assim? - Não! Às vezes eu consigo zurrar mais alto! - Me desculpe, seu burro, mas não posso casar com você. Esse barulho é insuportááááááável! E o burro foi embora decepcionado. (convide os alunos para imitar os versinhos). Nisso foi passando um cabrito, que foi logo dizendo: - EU QUERO CASAR! EU QUERO! - Então, senhor cabrito, me mostre o barulho que o senhor faz. O cabrito encheu o peito e berrou: (Convide os alunos a imitar o cabrito) - Bééééééééééééééé! -Ai, não! –Disse Dona Baratinha cobrindo as orelhas. – Não quero um marido que berra desse jeito! (Continue a história com cara triste) O cabrito foi embora todo triste.
Dona Baratinha já estava achando que nunca iria encontrar um marido. (Use uma almofada para apoiar os braços na janela). Até colocou uma almofadinha na janela para apoiar os braços, porque imaginou que passaria anos e anos ali. E voltou a recitar (convide os alunos para imitar os versinhos). De repente, surgiu Dom Ratão, todo elegante. Usava uma gravata de bolinhas azuis e um chapéu preto. Ouvindo o que Dona Baratinha recitava, foi logo falando: (Enquanto narra, imite o gesto de tirar o chapéu e fazer uma reverencia). - Quem não vai querer casar com uma senhora tão bela? – Disse ele tirando o chapéu preto e se curvando diante de Dona Baratinha. (imitar Dom Ratão) Huuuuum! Dona Baratinha gostou muito do jeito dele. - Dom Ratão, diga-me então> Como é o barulho que o senhor faz? E Dom Ratão, bem tranqüilo, fez: - MIC,MIC, MIC. (Peça que imitem) Dona Baratinha pulou de alegria! Aquele barulho era bem suave. Finalmente ela havia encontrado o marido ideal! Decidiram casar na semana seguinte! Dona Baratinha tirou o dinheiro da caixinha para preparar a festa do casamento. (Faça gestos de enrolar docinhos na palma da mão e colocar numa bandeja) Todos os vizinhos ajudaram a preparar a festa. Enfeitaram a casa e enrolaram os doces de chocolate, que eram os preferidos de Dona Baratinha. A noiva também mandou fazer um grande caldeirão de feijoada, o prato preferido de Dom Ratão. (Pergunte aos alunos: quem gosta de feijoada? O que mais havia na festa? O boi, o burro e o cabrito foram convidados?) No dia seguinte, parecia tudo perfeito. Dona Baratinha estava linda com seu vestido de noiva. Os convidados já haviam chegado. Um cheirinho bom de feijoada se espalhava pela casa. Os músicos começaram a tocar. Dona Baratinha pegou seu buquê de noiva e se preparou para casar. - Espeeeeeeeeeeeeeeeeerem, Espeeeeeeeeeeeeeeeeerem, todos! – Gritou o cabrito. - O que foi, seu cabrito? Qual o problema? – Perguntou Dona Baratinha. - Onde está Dom Ratão? (Faça gestos de procurar, como quem se abaixa, por baixo dos móveis, dentro do armário, dentro de uma gaveta. Peça os alunos para procurarem Dom Ratão).
Todos se olharam, viraram a cabeça para lá e para cá, procuraram por trás dos móveis, por baixo das mesas, por cima dos armários e dentro das gavetas. Procura daqui, procura dali... E nada! Dom ratão tinha sumido!
( Pergunte aos aluno: Você viu Dom Ratão por aí?)
De repente, alguém grita lá da conzinha:
- Aqui está ele, aqui está ele!
Todos correram para perto do fogão e mal puderam acraditar no que viram.
Lá estava o noivo, mergulhado no caldeirão de feijoada! O guloso não conseguiu esperar a hora do banquete! Tentou provar a comida e acabou caindo dentro d caldeirão!
Dona Baratinha ficou decepcionada.
- Ai, como é mal-educado esse Dom Ratão! Não quero um marido assim!
Dona Baratinha desistiu do casamento e dizem que até hoje está na janela recitando assim:
-Quem quer casar com Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?
Dona Baratinha
Meu nome é Telma Régia Soares Bezerra
Sou Professora. Minha formação Acadêmica: Pedagogia, Língua Portuguesa e Pós Graduação em Língua Portuguesa.
Trabalhei na Secretaria de Educação de Crateús, onde acompanhava o 3º Ano e Educação Infantil (PAIC e PNAIC) e Eixo do Leitor, com o qual me identifico muito. Sou fascinada por histórias... Leio de tudo, desde a literatura infantil até a literatura adulta. Alguns autores me encantam, como Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Elias José, Luis Fernando Veríssimo, Luis Câmara Cascudo... Ah.... Uma infinidade deles... E, além de ler, gosto de contar histórias, de preferência as de humor e de encantamento.
Meu nome é Elizabeth Macedo de Sousa. Sou Professora. Minha formação acadêmica - Psicopedagogia. Atuava na Secretaria de Educação com o Eixo do Leitor e as turmas de Educação Infantil.
Gosto muito de contar histórias e trabalhos de artes. Quando estou contando histórias, me transponho para o mundo da fantasia.
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