1.
Mariana era uma flor bem pequena.
Vivia num imenso parque rodeada de muitas coisas belas. Visitantes de longe,
para conhecer e apreciar aquele lindo lugar. A cada manhã, quando o sol surgia,
e os portões do parque se abriam, mariana banhava-se com as gotas do
orvalho, suas pétalas e, colocando-se na posição mais garbosa possível,
esperava ansiosamente que muitas pessoas viessem admirá-la.
2. Mas... Que... Tristeza...os pés dos visitantes
passavam bem perto que quase amassavam e, sem a notarem, dirigiam-se para o
lindo e grande jardim que se encontrava atrás dela. Ah!...se pudesse estar
naquele lindo jardim no meio daquelas grandes, coloridas e orgulhosas flores...
3. Numa manhã, mariana acordou com um grande desânimo.
Chegou mesmo a desejar que um daqueles visitantes do parque, a
amassassem com um grande pisão. Desta vez, quando as pessoas passavam, ao invés
de querer aparecer, mariana queria se esconder, esconder de todos. Ela não
valia nada. Certamente era muito infeliz, talvez nem merecesse ser
chamada de flor. Flores eram aquelas do jardim, aquelas sim, eram admiradas por
todos. Seria muito melhor que nascesse muito mato no redor, assim ela sumiria
de uma vez... Mariana estava tão presa aos seus pensamentos que nem
percebeu quando uma menininha se aproximou dela.
4.
Depois de encostar seu narizinho
na florzinha, a menina correu em direção aos seus pais gritando:
- mamãe, mamãe, achei! Aquele
perfume gostoso que sentimos vem daquela florzinha ali. Venha sentir
mamãe. De perto ainda é mais gostoso. Mariana exaltava. Estava agora até
envergonhada e, procurou colocar-se de maneira mais elegante possível. Quando
os pais da pequena se aproximaram. Que felicidade para mariana. Agora sentia-se
finalmente realizada.
Timóteo B. Da Silva Luz
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