Era uma vez um reino com uma
princesa que gastava sete pares de sapatos por noite. Ninguém podia explicar
esse mistério. O Rei lançou um decreto: daria uma grande quantia em dinheiro e
a mão da princesa em casamento a quem desvendasse esse enigma. Mas quem o
tentasse e não descobrisse - era ali na certa - perderia a cabeça. Vai então
que o Joãozinho, um rapazote que morava com a mãe, ouviu falar desse misterioso
caso e decidiu que iria resolver o problema. A mãe do rapaz tentou... tentou...
que tentou tirar essa ideia da cabeça do filho. Mas o Joãozinho estava
decidido. A velha, sem outro remédio, deu para o rapaz uma capa mágica. Quem
usasse a capa ficaria invisível. Joãozinho procurou o Rei e combinou dormir num
aposento próximo do quarto da princesa. Mas a princesa ordenou a uma criada que
pusesse dormideira no chá de Joãozinho, como fazia com todos os outros. Mas o
rapaz, que era esperto, não bebeu.
Fingindo que estava a dormir, Joãozinho esperou. Tarde da noite a princesa saiu de seu quarto com um lindo vestido e uma sacola com seis sapatos. Com o que tinha nos pés, eram sete ao todo. Joãozinho, vestido com a capa, seguiu a princesa. A moça foi até o jardim e falou:
- Venha e me leve ao meu destino!
Do nada surgiu um cavalo negro como a asa de um corvo. A princesa montou no cavalo e saiu no maior galope. Joãozinho saltou em cima de um burrico, que por ali pastava, e foi atrás. Passaram por campos de flores extraordinárias. Flores de bronze, de prata, de ouro, de diamante, de rubi, de esmeralda. Joãozinho apanhou uma de cada e guardou no bornal.
Chegaram a um rico palácio iluminado, cheio de criados, convidados, música e muita movimentação. Era o palácio dos demônios. A princesa entrou e Joãozinho escondeu-se debaixo da mesa. Começou o baile e a princesa dançava com os demônios rasgando um par de sapatos em cada contradança, trocando-o pelos novos. Ela lançava os sapatos velhos para um canto e Joãozinho ia se apoderando de um pé de cada par de botinas estragado. Perto das duas horas, a princesa disse:
- Já é hora! Tenho que partir!
A jovem saiu do palácio e Joãozinho foi atrás. Ela montou no cavalo negro e voltou para o castelo. Joãozinho fez o mesmo e cada um foi para o seu quarto.
Pela manhã o Rei perguntou a Joãozinho a solução do enigma. O moço pediu que fosse dado um banquete. E assim foi feito. Na hora da sobremesa Joãozinho perguntou em voz alta:
- No jardim real existem flores de bronze, de prata, de diamante, de rubi ou de esmeralda?
Foi perguntando e mostrando as flores que colhera durante sua jornada noturna. A princesa ia ficando cada vez mais pálida. Depois mostrou os sete sapatos que trouxera, fazendo a princesa desmaiar. E Joãozinho disse ao rei:
- Meu senhor, sua filha gasta toda noite sete sapatos porque dança com demônios!
Pela reação da princesa, todos perceberam que o rapaz dizia a verdade. O Rei ofereceu a Joãozinho os seus presentes: uma grande quantia em dinheiro e a mão da princesa, mas o rapaz respondeu:
- Aceito a quantia em dinheiro, mas não posso me casar com uma moça que dança com demônios!
O Rei deu o dinheiro ao rapaz e Joãozinho voltou para sua casa. Viveu feliz com sua mãe por muitos e muitos anos.
Fingindo que estava a dormir, Joãozinho esperou. Tarde da noite a princesa saiu de seu quarto com um lindo vestido e uma sacola com seis sapatos. Com o que tinha nos pés, eram sete ao todo. Joãozinho, vestido com a capa, seguiu a princesa. A moça foi até o jardim e falou:
- Venha e me leve ao meu destino!
Do nada surgiu um cavalo negro como a asa de um corvo. A princesa montou no cavalo e saiu no maior galope. Joãozinho saltou em cima de um burrico, que por ali pastava, e foi atrás. Passaram por campos de flores extraordinárias. Flores de bronze, de prata, de ouro, de diamante, de rubi, de esmeralda. Joãozinho apanhou uma de cada e guardou no bornal.
Chegaram a um rico palácio iluminado, cheio de criados, convidados, música e muita movimentação. Era o palácio dos demônios. A princesa entrou e Joãozinho escondeu-se debaixo da mesa. Começou o baile e a princesa dançava com os demônios rasgando um par de sapatos em cada contradança, trocando-o pelos novos. Ela lançava os sapatos velhos para um canto e Joãozinho ia se apoderando de um pé de cada par de botinas estragado. Perto das duas horas, a princesa disse:
- Já é hora! Tenho que partir!
A jovem saiu do palácio e Joãozinho foi atrás. Ela montou no cavalo negro e voltou para o castelo. Joãozinho fez o mesmo e cada um foi para o seu quarto.
Pela manhã o Rei perguntou a Joãozinho a solução do enigma. O moço pediu que fosse dado um banquete. E assim foi feito. Na hora da sobremesa Joãozinho perguntou em voz alta:
- No jardim real existem flores de bronze, de prata, de diamante, de rubi ou de esmeralda?
Foi perguntando e mostrando as flores que colhera durante sua jornada noturna. A princesa ia ficando cada vez mais pálida. Depois mostrou os sete sapatos que trouxera, fazendo a princesa desmaiar. E Joãozinho disse ao rei:
- Meu senhor, sua filha gasta toda noite sete sapatos porque dança com demônios!
Pela reação da princesa, todos perceberam que o rapaz dizia a verdade. O Rei ofereceu a Joãozinho os seus presentes: uma grande quantia em dinheiro e a mão da princesa, mas o rapaz respondeu:
- Aceito a quantia em dinheiro, mas não posso me casar com uma moça que dança com demônios!
O Rei deu o dinheiro ao rapaz e Joãozinho voltou para sua casa. Viveu feliz com sua mãe por muitos e muitos anos.
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