Era uma vez uma moça muito preguiçosa que foi pedida em casamento. O pai da moça disse ao pretendente que sua filha não lhe serviria por ser muito desleixada e preguiçosa.
– Deixe-a comigo, respondeu o moço, sem desanimar.
E ao fim de pouco tempo casaram e foram viver para outra aldeia.
Logo no dia seguinte ao casamento o marido foi trabalhar para o campo e só voltou a casa ao anoitecer. Foi encontrar a mulher sentada com os braços cruzados, sem jantar feito, a casa por varrer e a louça por lavar.
O marido não lhe disse nada. Varreu a casa, lavou a louça, preparou o jantar e sentou-se sozinho a comer.
Ao primeiro bocado que meteu à boca, disse: este é para quem varreu a casa; ao segundo: este é para quem lavou a louça; ao terceiro: este é para quem fez o jantar. O resto é para quem trabalhou o dia no campo.
E assim comeu o jantar todo.
Em seguida disse para a mulher: Vamo-nos deitar, são horas.
No dia seguinte repetiu-se a mesma cena. Porém, ao terceiro dia, quando regressou a casa, encontrou-a toda varrida, a louça bem lavada e o jantar preparado. Então, ambos comeram muito satisfeitos.
Dias depois, o pai da moça resolveu ir visitar a filha e o genro. Montou a mula e pelo caminho ia pensando:
– O que não irá lá por casa! Uma vergonha certamente! Daquela não faz o marido nada de jeito. Mas ainda não tinha chegado e já avistara à porta sua filha a fiar à pressa e a gritar-lhe:
– Ó meu pai, salte da mula!
Venha daí trabalhar,
Que na casa do meu «home»
Quem não trabalha não come!
(Autor desconhecido)
Qual é a conclusão da historia
ResponderExcluirO texto é um conto.
ResponderExcluirMas a mulher desmazelada não é preguiçosa só não gosta de trabalhar porque o pai não lhe ensinou
Qual é acção principal do texto
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