Esta história aconteceu num lindo
jardim, no palácio real da floresta encantada.
E aconteceu assim...
Era uma vez uma linda joaninha que se sentia muito solitária, pois tinha poucos amigos.
Então, depois de muito pensar resolveu seu problema. Decidiu dar uma grande festa no seu jardim. Sim, era seu jardim! Assim ela o considerava.
Esse jardim era belíssimo, havia muitas flores de espécies e cores diferentes. A grama era tão verdinha e uniforme que parecia um tapete aveludado! Os girassóis eram enormes e dourados.As rosas, vermelhas, amarelas e brancas; copos de leite, tulipas e outras mais.
Havia um pequeno inconveniente: como avisaria aos seus convidados? Como? Como? Ela era tão pequena e delicada. Certamente não conseguiria sozinha...
Novamente ela pensou, pensou e viu a solução. Pediria a dona borboleta azul que a ajudasse com os convites. Dona borboleta adorou a idéia e saíram ambas nervosas e felizes para chamar a todos os insetos dos jardins vizinhos.
Chamaram o caracol, a formigona saúva, o louvadeus, os grilos doutores, que eram irmãos gêmeos, as primas borboletas – eram três, as tias taturanas e o grande besourotigre – assim chamado pois era dourado com listras negras.
Enquanto isso, o grupo de aranhas mimosas se encarregaram de tecer lindas teias prateadas, para a decoração. Esparramaram todas as teias pelo jardim, envolvendo flores e pequenas árvores. Também chegou o grupo de vagalumes, responsáveis pela iluminação; distribuíram-se pelo jardim e começaram a piscar e acender, deixando aquele espaço muito mais belo que antes. As abelhas – orientadas pela sua rainha – produziram muito mel e favos deliciosos para oferecer aos convidados.
“Muito bem, está tudo perfeito, agora falta pouco para a festa começar!”, pensava satisfeita dona joaninha...
Tudo caminhava... as horas passavam e nada da banda das cigarras quadrigêmeas chegar...
Enquanto isso, os convidados comiam saladinhas de folhas, de graminhas, de flores e favos de mel. Bebericavam – bebiam lentamente os deliciosos néctares das flores, as suaves gotas de sereno e os doces pingos de mel...
De repente... sorrisos... falas altas... gritos... choros e corre-corre... Eles chegaram!
Chegaram o casal de caracóis com seus vinte e dois filhinhos. A essa meninada somaram-se, ainda, as sete sobrinhas sapecas da dona joaninha. Aquilo, então, virou o caos...
O jardim do palácio real tornou-se um imenso parque de diversões... caracóis subiam pelas plantas e rompiam as teias que as aranhas fizeram para a decoração da festa, joaninhas voando muito baixo – pois ainda estavam aprendendo – batiam nos convidados, derrubando favos e néctares por todos os lados... E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS CHEGAR...
Copos caídos, plantas quebradas, convidados aborrecidos, ameaçando ir embora... E dona joaninha? Onde estava a dona da festa a essa altura dos acontecimentos?
Dona joaninha – que se preparara tanto para ficar linda para seus convidados – colocara uma fita vermelha no cabelo (vejam que linda!), andava e pensava...pensava... ‘o que fazer?’... ‘vão acabar com a minha festa!” E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS CHEGAR...
Depois de muito pensar, dona joaninha encontrou uma boa solução. Chamou imediatamente suas amigas aranhas e borboletas e expôs seu plano para salvar sua festa, tirar as vinte e nove crianças do caminho, porém deixando-as felizes e calmas.
A bagunça continuava , e os insetos já ameaçavam partir, pois a algazarra estava incontrolável e... ONDE ESTAVA A BANDA DAS CIGARRAS?... E as aranhas teciam... teciam... teciam...
E o tempo passava... passava...
Finalmente, dona joaninha propôs um jogo a seus convidados: O CAÇA E BALANÇA- cada convidado deveria ‘caçar’ com a rede-teia uma criança e embalá-la, até que adormecesse! Todos toparam participar, claro! Começou o jogo... uma... duas... doze... dezoito... vinte e uma... vinte e sete... vinte e nove... Ufa! Jogo encerrado.
O silêncio se fez assim que a última criança adormeceu... E A BANDA NÃO CHEGAVA...
Tudo arrumado novamente e dona joaninha servia alegremente as tias taturanas, quando se ouviu um enorme barulho... paf! Tomb! Era a banda das cigarras descarregando o teclado!
É ... a banda chegou e a festa finalmente estava perfeita – muito amigos ... crianças dormindo... luzes piscando... noite de luar e muito som e cantoria! E adivinhem...
Todos ficaram felizes para sempre – até às quatro horas da manhã! Tchau!!
E aconteceu assim...
Era uma vez uma linda joaninha que se sentia muito solitária, pois tinha poucos amigos.
Então, depois de muito pensar resolveu seu problema. Decidiu dar uma grande festa no seu jardim. Sim, era seu jardim! Assim ela o considerava.
Esse jardim era belíssimo, havia muitas flores de espécies e cores diferentes. A grama era tão verdinha e uniforme que parecia um tapete aveludado! Os girassóis eram enormes e dourados.As rosas, vermelhas, amarelas e brancas; copos de leite, tulipas e outras mais.
Havia um pequeno inconveniente: como avisaria aos seus convidados? Como? Como? Ela era tão pequena e delicada. Certamente não conseguiria sozinha...
Novamente ela pensou, pensou e viu a solução. Pediria a dona borboleta azul que a ajudasse com os convites. Dona borboleta adorou a idéia e saíram ambas nervosas e felizes para chamar a todos os insetos dos jardins vizinhos.
Chamaram o caracol, a formigona saúva, o louvadeus, os grilos doutores, que eram irmãos gêmeos, as primas borboletas – eram três, as tias taturanas e o grande besourotigre – assim chamado pois era dourado com listras negras.
Enquanto isso, o grupo de aranhas mimosas se encarregaram de tecer lindas teias prateadas, para a decoração. Esparramaram todas as teias pelo jardim, envolvendo flores e pequenas árvores. Também chegou o grupo de vagalumes, responsáveis pela iluminação; distribuíram-se pelo jardim e começaram a piscar e acender, deixando aquele espaço muito mais belo que antes. As abelhas – orientadas pela sua rainha – produziram muito mel e favos deliciosos para oferecer aos convidados.
“Muito bem, está tudo perfeito, agora falta pouco para a festa começar!”, pensava satisfeita dona joaninha...
Tudo caminhava... as horas passavam e nada da banda das cigarras quadrigêmeas chegar...
Enquanto isso, os convidados comiam saladinhas de folhas, de graminhas, de flores e favos de mel. Bebericavam – bebiam lentamente os deliciosos néctares das flores, as suaves gotas de sereno e os doces pingos de mel...
De repente... sorrisos... falas altas... gritos... choros e corre-corre... Eles chegaram!
Chegaram o casal de caracóis com seus vinte e dois filhinhos. A essa meninada somaram-se, ainda, as sete sobrinhas sapecas da dona joaninha. Aquilo, então, virou o caos...
O jardim do palácio real tornou-se um imenso parque de diversões... caracóis subiam pelas plantas e rompiam as teias que as aranhas fizeram para a decoração da festa, joaninhas voando muito baixo – pois ainda estavam aprendendo – batiam nos convidados, derrubando favos e néctares por todos os lados... E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS CHEGAR...
Copos caídos, plantas quebradas, convidados aborrecidos, ameaçando ir embora... E dona joaninha? Onde estava a dona da festa a essa altura dos acontecimentos?
Dona joaninha – que se preparara tanto para ficar linda para seus convidados – colocara uma fita vermelha no cabelo (vejam que linda!), andava e pensava...pensava... ‘o que fazer?’... ‘vão acabar com a minha festa!” E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS CHEGAR...
Depois de muito pensar, dona joaninha encontrou uma boa solução. Chamou imediatamente suas amigas aranhas e borboletas e expôs seu plano para salvar sua festa, tirar as vinte e nove crianças do caminho, porém deixando-as felizes e calmas.
A bagunça continuava , e os insetos já ameaçavam partir, pois a algazarra estava incontrolável e... ONDE ESTAVA A BANDA DAS CIGARRAS?... E as aranhas teciam... teciam... teciam...
E o tempo passava... passava...
Finalmente, dona joaninha propôs um jogo a seus convidados: O CAÇA E BALANÇA- cada convidado deveria ‘caçar’ com a rede-teia uma criança e embalá-la, até que adormecesse! Todos toparam participar, claro! Começou o jogo... uma... duas... doze... dezoito... vinte e uma... vinte e sete... vinte e nove... Ufa! Jogo encerrado.
O silêncio se fez assim que a última criança adormeceu... E A BANDA NÃO CHEGAVA...
Tudo arrumado novamente e dona joaninha servia alegremente as tias taturanas, quando se ouviu um enorme barulho... paf! Tomb! Era a banda das cigarras descarregando o teclado!
É ... a banda chegou e a festa finalmente estava perfeita – muito amigos ... crianças dormindo... luzes piscando... noite de luar e muito som e cantoria! E adivinhem...
Todos ficaram felizes para sempre – até às quatro horas da manhã! Tchau!!
( LOBO,Thera – in Fábulas de Thera- 2009)
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