Os habitantes de uma região onde
havia um castelo muito antigo tinham orgulho daquela bela construção,
mas temiam penetrar em suas imediações, pois diziam que o lugar era
mal-assombrado.
Um dia, um capitão dos mares
viajava durante suas férias. Como não estava habituado a andar em terra,
acabou se perdendo na densa floresta que rodeava o castelo. Já era
tarde da noite e ele tremia de frio quando avistou o maravilhoso
castelo. Feliz por encontrar um abrigo, o capitão bateu à porta e foi
recebido pelo proprietário, que o convidou para entrar.
Havia muitos hóspedes nobres no
castelo, que se interessavam por suas histórias de navios e aventuras no
mar. Assim, ele foi convidado para jantar e pernoitar ali.
Pouco antes da meia-noite, o
capitão foi levado a um suntuoso cômodo. Cansado por ter caminhado horas
pela floresta, adormeceu de imediato. Mas, quando chegou a madrugada,
ele despertou, assustado. Sonhara que estava de volta ao mar, no meio de
uma terrível tormenta. Ao abrir os olhos, viu uma linda criança,
cercada de uma luz cintilante, parada bem na sua frente. A criança lhe
sorriu e ele se sentiu estranhamente tranqüilo. Em seguida ela
desapareceu e o quarto voltou a ficar escuro.
Na manhã seguinte, ao acordar, o
capitão pensou que aquilo havia sido uma brincadeira de mau gosto.
Quando se sentou à mesa para tomar café da manhã, foi logo dizendo ao
nobre:
— Caro amigo, obrigado por sua
hospedagem. Mas agora desejo partir. Ontem, quando eu estava precisando
tanto de repouso, o senhor me deu um grande susto ao mandar aquela
criança me despertar no meio da noite. Desculpe-me pela sinceridade, mas
não gostei nem um pouco da brincadeira!
Em vez de responder ao capitão, o nobre chamou o mordomo:
— Hamilton, em que quarto você alojou o nosso amigo capitão?
— Bem, meu senhor – respondeu o
mordomo –, o castelo está lotado de hóspedes, eu não tive escolha.
Coloquei o capitão no quarto do menino. Mas acendi a lareira, porque ele
só aparece no escuro, não é?
— Você fez muito mal! – disse o
nobre. — O fogo da lareira sempre apaga de madrugada. Você deveria ter
trancado aquele quarto a sete chaves!
Em seguida, dirigindo-se ao capitão, explicou:
— Meu amigo, nossa família guarda
um segredo há muitos séculos. Neste castelo vive o fantasma de um
menino. Seu quarto preferido é aquele em que você dormiu. Mas não se
preocupe. Trata-se de um fantasma alegre, um fantasma da sorte. Todos os
que o viram ganharam dinheiro e foram felizes.
E foi o que aconteceu. Uma semana
depois, o capitão conheceu uma formosa jovem, com quem se casou. Como
ela era muito rica, ele acabou se tornando um milionário também. E os
filhos que tiveram foram fortes e felizes e tiveram sorte durante toda a
vida.
(História do folclore inglês)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor que qui vc tiro o comentário
ExcluirA história e ótima
ResponderExcluirQue bom que você gostou.Continue nos visitando. Sempre temos excelentes histórias....
ExcluirAbraços.
Telma Soares
Poderia me dizer qual é o nome do autor?
ResponderExcluirRoberto carlos
ExcluirPRESISO DELE PARA FAZER UMA PROVA MUNICIPAL
ResponderExcluirSim e para fazer uma prova municipal
ExcluirMinha professora mandou todo mundo da sala fazer uma reescrita do fantasma da sorte e eu amei é muito legal e sempre vai ter na minha vida e foi uma avaliação ♡♡☆É a melhor história do universo
ResponderExcluirQue legal!!!!
ResponderExcluirMuito boa minha professora do terceiro ano tinha mandado fazer uma rescrita do fantasma da sorte eu amei
ResponderExcluirPois agora estou no quarto ano e a história vai tá na minha vida pra sempre
Muito linda essa história
ResponderExcluirQuem é a escritora?
ResponderExcluirHeloísa Prieto
ExcluirQuem é a escritora?
ResponderExcluirNão consegui descobrir a autoria.
ExcluirAmei
ResponderExcluirObrigada.
ExcluirQuem e o narrador??
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