Contam que, certa vez, o Compadre Macaco queria se casar com a filha da
Comadre Onça. O problema é que o Compadre Calango também queria e eles não
entravam num acordo.
Quando o Macaco soube das intenções do Calango, correu na casa da Onça (correu é modo de dizer) e disse a ela que o Calango não era de nada, que ele era na verdade o seu cavalo.
Quando o Calango soube disso, correu na casa da Onça e disse que aquilo era mentira e que iria buscar o Macaco par dar-lhe uma lição ali mesmo, na frente da casa da Comadre.
O Macaco estava em casa descansando quando o Tico-tico voou e avisou o que estava acontecendo e que o Calango estava indo pra lá. Compadre Macaco, esperto como ele só, amarrou um lenço na cabeça fingindo que estava doente e começou a gemer de dor.
Quando o Calango chegou e chamou o Macaco, ele respondeu com a voz bem fininha que estava muito doente e que não poderia sair para atendê-lo.
O Calango disse que queria que ele fosse com ele até a casa da Comadre Onça para desfazerem um mal entendido. O Macaco deu um monte de desculpas, dizendo que não podia nem levantar da cama, que estava muito doente e não tinha como acompanhar o amigo. O Calango teimou tanto, mas teimou tanto, que o Macaco lhe disse:
- Olha Compadre, poderia ir se você me levasse nas costas.
- Olha Compadre Macaco, posso até te carregar, mas só se for até a capoeira atrás da toca da Onça.
- Combinado Compadre Calango, mas deixe-me colocar meu arreio e sela em você porque tenho medo de cair e já estou doente e fraco.
- De jeito nenhum , não sou cavalo.
- Sinto muito, mas então eu não vou.
O calango vendo que não tinha outro jeito de levá-lo acabou concordando.
O Macaco colocou a sela e o arreio e ainda pediu:
- Compadre, agora preciso colocar minha rédea para eu não cair.
Nova discussão, mas o Macaco convenceu a colocar sua rédea e até um par de esporas.
O Macaco montou na sela, no lombo do Calango, e os dois se encaminharam para a toca da Onça. Quando chegaram perto da capoeira da mata, o Calango pediu:
- Compadre, tire estes apetrechos todos que assim fica muito feio pra mim. Vão achar que eu sou seu cavalo.
- Calango Compadre - replicou o Macaco - estou tão doente que nem me aguento em pé. Ande mais um pouquinho só.
Caminharam mais um pouco e novamente o Calango pediu ao Macaco que descesse e tirasse tudo aquilo. E o Macaco, esperto e malandro dizia:
- Paciência Compadre, estou muito doente e não posso caminhar. Mais um pouquinho só.
E assim foi. O Macaco enrolou, enrolou e o Calango acabou chegando na porta da toca da Onça. Quando chegou lá, o Macaco bateu com as esporas no Calango e gritou:
- Olha só, Não disse que o Calango era o meu cavalo? Venham todos ver o meu cavalo.
Todos os bichos se reuniram em volta do Macaco dando muitas risadas. O Macaco, vitorioso, gritou para a filha da Onça:
-Venha moça, monte na minha garupa e vamos nos casar.
Depois disso, o Compadre Calango nunca mais falou e nem se meteu com o Compadre Macaco.
Quando o Macaco soube das intenções do Calango, correu na casa da Onça (correu é modo de dizer) e disse a ela que o Calango não era de nada, que ele era na verdade o seu cavalo.
Quando o Calango soube disso, correu na casa da Onça e disse que aquilo era mentira e que iria buscar o Macaco par dar-lhe uma lição ali mesmo, na frente da casa da Comadre.
O Macaco estava em casa descansando quando o Tico-tico voou e avisou o que estava acontecendo e que o Calango estava indo pra lá. Compadre Macaco, esperto como ele só, amarrou um lenço na cabeça fingindo que estava doente e começou a gemer de dor.
Quando o Calango chegou e chamou o Macaco, ele respondeu com a voz bem fininha que estava muito doente e que não poderia sair para atendê-lo.
O Calango disse que queria que ele fosse com ele até a casa da Comadre Onça para desfazerem um mal entendido. O Macaco deu um monte de desculpas, dizendo que não podia nem levantar da cama, que estava muito doente e não tinha como acompanhar o amigo. O Calango teimou tanto, mas teimou tanto, que o Macaco lhe disse:
- Olha Compadre, poderia ir se você me levasse nas costas.
- Olha Compadre Macaco, posso até te carregar, mas só se for até a capoeira atrás da toca da Onça.
- Combinado Compadre Calango, mas deixe-me colocar meu arreio e sela em você porque tenho medo de cair e já estou doente e fraco.
- De jeito nenhum , não sou cavalo.
- Sinto muito, mas então eu não vou.
O calango vendo que não tinha outro jeito de levá-lo acabou concordando.
O Macaco colocou a sela e o arreio e ainda pediu:
- Compadre, agora preciso colocar minha rédea para eu não cair.
Nova discussão, mas o Macaco convenceu a colocar sua rédea e até um par de esporas.
O Macaco montou na sela, no lombo do Calango, e os dois se encaminharam para a toca da Onça. Quando chegaram perto da capoeira da mata, o Calango pediu:
- Compadre, tire estes apetrechos todos que assim fica muito feio pra mim. Vão achar que eu sou seu cavalo.
- Calango Compadre - replicou o Macaco - estou tão doente que nem me aguento em pé. Ande mais um pouquinho só.
Caminharam mais um pouco e novamente o Calango pediu ao Macaco que descesse e tirasse tudo aquilo. E o Macaco, esperto e malandro dizia:
- Paciência Compadre, estou muito doente e não posso caminhar. Mais um pouquinho só.
E assim foi. O Macaco enrolou, enrolou e o Calango acabou chegando na porta da toca da Onça. Quando chegou lá, o Macaco bateu com as esporas no Calango e gritou:
- Olha só, Não disse que o Calango era o meu cavalo? Venham todos ver o meu cavalo.
Todos os bichos se reuniram em volta do Macaco dando muitas risadas. O Macaco, vitorioso, gritou para a filha da Onça:
-Venha moça, monte na minha garupa e vamos nos casar.
Depois disso, o Compadre Calango nunca mais falou e nem se meteu com o Compadre Macaco.
E entrou por um pé de pinto, saiu por um pé de pato.
Quem quiser que conte quatro.
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