Certa vez, uma criança fez
um desenho. Demorou muito tempo a terminá-lo e usou todos os lápis de cor que
tinha. Depois foi ter com a avó e lhe mostrou.
— O que é isto? — perguntou à avó.
— É um desenho muito bonito e cheio de cor — respondeu a avó.
— Mas o que é? — insistiu.
A avó não soube responder.
A criança foi perguntar ao avô.
— Isto é quase um Picasso — respondeu o avô a rir.
— E o que é "quase um Picasso"? — perguntou a criança.
— Um pintor — foi a resposta do avô.
— Eu também sou um pintor — disse a criança.
Em seguida foi ter com a irmã mais velha.
— Usaste mesmo as cores todas! — disse ela.
— Pois foi. Mas o que é isto?
— Uma gatafunhada colorida!
A criança tirou-lhe o desenho e foi ter com o pai que estava à mesa a ler o jornal. A criança pôs o desenho em cima do jornal e não disse nada.
— Oh! — disse o pai. — Mas isto é um arco-íris todo colorido muito bonito! Vai de uma ponta à outra. Vai de mim até ti.
— Exatamente — disse a criança.
Em seguida, a criança e o pai penduraram o desenho precisamente no local onde a luz do sol se refletia na parede.
Rolf Krenzer
Freue Dich auf jeden Tag
Würzburg, Echter Verlag, 1996
(Tradução e adaptação)
— O que é isto? — perguntou à avó.
— É um desenho muito bonito e cheio de cor — respondeu a avó.
— Mas o que é? — insistiu.
A avó não soube responder.
A criança foi perguntar ao avô.
— Isto é quase um Picasso — respondeu o avô a rir.
— E o que é "quase um Picasso"? — perguntou a criança.
— Um pintor — foi a resposta do avô.
— Eu também sou um pintor — disse a criança.
Em seguida foi ter com a irmã mais velha.
— Usaste mesmo as cores todas! — disse ela.
— Pois foi. Mas o que é isto?
— Uma gatafunhada colorida!
A criança tirou-lhe o desenho e foi ter com o pai que estava à mesa a ler o jornal. A criança pôs o desenho em cima do jornal e não disse nada.
— Oh! — disse o pai. — Mas isto é um arco-íris todo colorido muito bonito! Vai de uma ponta à outra. Vai de mim até ti.
— Exatamente — disse a criança.
Em seguida, a criança e o pai penduraram o desenho precisamente no local onde a luz do sol se refletia na parede.
Rolf Krenzer
Freue Dich auf jeden Tag
Würzburg, Echter Verlag, 1996
(Tradução e adaptação)
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