- Telefone sem fio
Brincadeira coletiva que desenvolve a audição, a concentração, a oralidade e a memória. O primeiro da fila cochicha no ouvido do amigo mais próximo uma palavra ou frase. Este faz o mesmo com o seguinte, e assim por diante. O último diz em voz alta o que entendeu, e a graça está aí: geralmente é bem diferente daquilo que o primeiro falou.
- Corre Cotia
Conhecida também como "Lenço atrás", os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta com um lenço na mão para deixar atrás de um dos amigos. E vai cantando a música: “Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço atrás corre atrás do que jogou. Quando pegá-lo, ele vira o "cantador", o outro se senta e a brincadeira recomeça.
- Gato Mia
A criança escolhida para ser o pegador precisa sair do recinto para os outros se esconderem. Quando voltar, no escuro, deve começar a procurar os amigos. Para ajudar na busca, ele pode fazer gracinhas para tentar fazer os "gatinhos" escondidos rirem e se denunciarem. Toda vez que o pegador encontrar um, deve dizer: "gato, mia". Quem for pego mia, disfarçando a voz para o outro adivinhar quem é. Se acertar, o "gato" passa a ser o novo pegador. Se não, o jogo recomeça com o mesmo pegador.
- Mãe da rua
Tire a sorte para saber quem será a mãe da rua e divida o pessoal em dois times. Cada um ficará numa "calçada" e a mãe da rua, no meio. Todos têm que atravessar de um lado para outro pulando em um pé só e fugindo. Quem for pego será a próxima mãe da rua. A brincadeira termina quando todos forem "presos". Vale empurrar o sofá e brincar na sala mesmo.
- Vivo ou morto
Um participante fica em pé, de frente para o grupo. Ele dá dois comandos: “vivo” – e todos têm de ficar em pé – ou “morto” – quando todos agacham. A diversão fica por conta de quem se atrapalha, erra o comando e sai do jogo. O único participante que sobrar será o vencedor.
- Amarelinha
Ótimo para desenvolver a noção de respeito às regras e aprender a esperar pela vez. A amarelinha também é conhecida como macaca, xadrez, avião, maré, sapata e casco em outras regiões do país. A mais tradicional, porém, é aquela feita no chão com auxílio do giz, conforme os passos abaixo:
1. Cada jogador precisa de uma pedrinha.
2. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu.
3. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa ao lado da outra, pode pôr os dois pés no chão.
4. Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando da mesma maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2.
5. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.
6. Perde a vez quem:
· Pisar nas linhas do jogo
· Pisar na casa onde está a pedrinha
· Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair
· Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta
7. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.
- Pular corda
Pular corda tem tudo: é brincadeira, treinamento, exercício físico, faz bem para o corpo e para a mente. A gente aprende cedo e, quanto mais faz, mais sabe. Sozinho ou em grupo, dá para brincar de várias formas e até inventar competições. E a diversão ganhou força e uma nova maneira de brincar com o filme Jumping, da Disney, em que as crianças fazem campeonatos usando mais de uma corda.
- Coelhinho sai da toca
As crianças são divididas em grupos de três e formam um grande círculo. De cada três, dois ficam um na frente do outro, dão as mãos e erguem os braços. O terceiro fica no meio, embaixo dos braços unidos dos amigos, fazendo o papel de um coelho dentro da toca. No centro do círculo ficará uma única criança, que será um coelho solitário. Uma pessoa do grupo é escolhida para gritar: “Coelhinho, sai da toca!". Nessa hora, todos os coelhinhos saem de suas tocas e aquele que estava no círculo também. E todos procuram uma nova toca. Quem ficar sem toca vai para o centro e a brincadeira continua.
- Guerra de bexigas d'água
Perfeita para aqueles dias de calor em que a casa está cheia de crianças. Leve-as para o quintal ou o playground e distribua as bexigas d’água. Vai ser a maior alegria!
O queridinho de parques e praças. Geralmente há uma fila de crianças por perto, aguardando a vez de se balançar no ar. Elas adoram, e os pais podem participar da brincadeira empurrando o filho. Ao se balançar, a criança aprende que precisa segurar firme para não cair e se machucar.
- Estátua
Você coloca uma música e as crianças começam a dançar. Quando abaixar o som e gritar “estátua”, todos devem ficar parados. Quem se mexer por último ganha o jogo.
- Brincadeira de casinha
Criança brinca de casinha em qualquer lugar, mas fazer na cabaninha é melhor ainda. Pegue lençóis, travesseiros, almofadas, cobertores, pratinhos e copos de plástico, bonecos, livros e até uma lanterna. Aí é só prender o lençol em duas cadeiras ou amarrado na janela. Também vale usar aquelas cabanas prontas, fáceis de montar. Aproveite para entrar, junto com seu filho, no encantado mundo do faz-de-conta. É na brincadeira de casinha que ela treina os papéis na sociedade, usa e abusa da imaginação.
O jogo é antigo. Na década de 40, ganhou as ruas de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Já na de 70, crianças e adultos redescobriram o brinquedo. Para jogar, basta bater no fundo da peteca e arremessá-la para quem estiver na roda. Marca ponto quem não deixa a peteca cair. Em 1985, o jogo da peteca virou esporte, com o reconhecimento do Conselho Nacional de Desporto.
- Detetive
Separe um papel para cada jogador e escreva: “detetive”, “assassino” e, nos restantes, “vítima”. Dobre e misture. Cada pessoa pega um. Forma-se uma roda. Todos ficam se entreolhando. O assassino mata a vítima piscando para ela. Quando o jogador recebe a piscadela tem que dizer: “Morri”. O papel do detetive é flagrar o assassino bem na hora em que ele pisca. Quando descobre, ele grita: “Está preso”. O jogo acaba quando o assassino é revelado e aí é só recomeçar.
Parece mágica! Basta um arame em círculo, água e sabão. A brincadeira é antiga e não há quem deixe de experimentar. Os bebês ficam encantados quando as bolinhas estouram, os maiores adoram correr atrás delas. E os adultos então...
Sugestão
Ingredientes:
* um pedaço de arame para entortar
* água
* detergente ou sabão em pó
* xarope de milho
Como fazer:
É bem simples. Misture 1/2 copo de detergente e 2 colheres de xarope de milho em 1/2 litro de água.O xarope de milho é para encorpar as bolhas e aumentar o tempo de duração delas. Depois, é o que vemos na foto: basta molhar o arame entortado em forma de aro e assoprar.
- Girar bambolê
Vale na cintura, no braço, na perna ou apenas girá-lo no chão, como uma roda. Todas as formas vão auxiliar no desenvolvimento do equilíbrio e da coordenação motora. Uma brincadeira do tempo da vovó que faz sucesso entre as crianças até hoje.
- Barra-manteiga
Dois grupos de crianças ficam a cerca de 8 metros de distância. Uma das participantes vai até o grupo adversário e bate, de leve, nas mãos de todas as crianças. Quem receber um tapa forte corre atrás da que bateu. Se conseguir pegar, leva-a para a sua equipe e se torna a próxima a desafiar o outro grupo. Ganha a equipe que ficar maior.
- Basquete com balde
Bater uma bola, jogar uma pelada. Não importa. Essa brincadeira, com certeza, está entre as dez preferidas das crianças. A bola exerce um enorme fascínio sobre elas. Jogar futebol ajuda na motricidade, no respeito, no estabelecimento e criação de regras, melhora a lateralidade e a noção de espaço, ajuda na socialização e também na linguagem.
- Rabo de burro
Um desenho de burrinho é colado na parede. O rabo, feito de feltro (ou de papel) e com um pedaço de fita adesiva dupla face na ponta, fica separado. Com os olhos vendados, cada criança vai ter de acertar o lugar do rabo. Vence quem pregá-lo mais próximo.
Separe 2 metros de elástico de roupa e dê um nó. Duas crianças em pé, frente a frente, colocam o elástico em volta dos tornozelos, formando um retângulo. Um terceiro participante faz uma sequência de saltos, pulando para dentro, sobre e para fora do elástico. O objetivo é fazer tudo sem tropeçar, aumentando o grau de dificuldade.
- Brincar de adivinhação
Você pode vendar os olhos do seu filho (ou pedir que ele fique com os olhos fechados – o que é mais difícil) e dar objetos na mão dele para tentar adivinhar o que é. Isso estimula a percepção de diferentes texturas. Vale usar algodões, lixas, frutas, embalagens...
Todos juntam as mãos, palma com palma. O passador da vez vai 'cortando' as mãos dos outros até deixar, discretamente, o anel em uma delas. Então, pergunta a um dos jogadores com quem está o anel. Se o jogador acertar, é o próximo passador.
- Pega pega
Nessa brincadeira, as crianças aprendem noções de espaço e tempo. Ou seja, se devem correr mais depressa ou devagar, se devem ir para a esquerda ou a direita, para a frente ou para trás. Também é chamada de pique pega em algumas regiões do Brasil.
- Dança das cadeiras
Separe uma cadeira a menos do que o número de participantes. Faça uma roda com os assentos virados para fora. Coloque a música e peça para as crianças dançarem ao redor delas. Quando a música parar, elas devem se sentar. Quem não conseguir sai do jogo e leva uma cadeira consigo. Assim continua até que sobre apenas um participante: o vencedor.
- Cabra-cega
Você só precisa de um lenço para vendar os olhos do pegador, do espaço da sala e de cuidado para seu filho não tropeçar no tapete.
Depois de decidir ou sortear quem vai ser a cabra-cega, os participantes vendam os olhos do escolhido e correm dele. Ao pegar alguém, a criança vendada tem de adivinhar quem é. Se acertar, o agarrado será a próxima cabra-cega. Se errar, continua na mesma.
- Piquenique com as bonecas
Toalha xadrez, pratinhos e copinhos de brinquedo – e comida de verdade! As convidadas? Você, sua filha e as bonecas prediletas dela. Vale também chamar as amigas – mas cada uma deve trazer sua boneca mais querida. A toalha pode ser estendida no jardim de casa, na pracinha mais próxima ou num parque de sua cidade.
- Jogo da velha
Passatempo mais simples e fácil, impossível. A dupla de jogadores só precisa de uma folha de papel e dois lápis. Ou um chão de cimento e pedaços de giz. E se não tiver nada disso, vale a areia e duas varinhas para desenhar.
O "tabuleiro" é composto por três linhas e três colunas. Uma pessoa marca com "X", outra com "O", alternadamente, nos espaços vazios. O objetivo é conseguir três "O" ou três "X" em linha horizontal, vertical ou diagonal, e ao mesmo tempo impedir o adversário de ganhar na próxima jogada. A lógica é fácil de deduzir, por isso é comum "dar velha", ou seja, empatar.
- Foguinho
O foguinho é uma versão de pular corda. Quem bate a corda vai repetindo: "Salada, saladinha, bem temperadinha, com sal, pimenta... fogo, foguinho." Cada vez que a palavra foguinho for dita, deve-se girar a corda mais rápido várias vezes. O vencedor é quem conseguir pular durante mais tempo sem esbarrar na corda.
- Brincar na terra
Entre 0 e 2 anos, é muito importante que a criança conheça diversas texturas para desenvolver o tato. Brincar na terra é uma forma gostosa de aguçar esse sentido nos pequenos. Não se preocupe com a sujeira!
- Cabo de guerra
Basta uma corda e algumas crianças. Pronto. Já dá para brincar de cabo-de-guerra. Aí é puxar para lá e para cá. Vence o lado mais forte. Os índios xavantes, por exemplo, substituem a corda por dois galhos com uma forquilha na ponta, entrelaçados entre si, e jogam em dupla.
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