Era uma
vez uma garota chamada Lilibel.
E para
começar a rimar, eu vou dizer
Que ela
tinha olhos cor de mel.
Desenhar
bem, pintar sem deixar vazar,
Cantar
sem desafinar – nada disso ela fazia.
Seu
horror eram as aulas de geometria.
Diziam
que sua letra era um
garrancho
sem fim.
Às
vezes, tinha nota vermelha no boletim.
Era uma
menina comportada.
Alguns
diziam que era muito calada.
Tinha
medo de água, dos meninos
e do
professor de matemática.
Adorava
a professora de português;
Uma
senhora muito simpática.
Lilibel
achava que era feia,
muito
branca e baixinha.
Na hora
do recreio, se não viessem chamá-la
Para
brincar, ela ficava sozinha.
Aparelho
nos dentes foi obrigada a usar.
Sorria
amarelo prateado quando lhe
Perguntavam
como faria para beijar.
Havia
um garoto, o Guto, que ela achava lindo.
Mas,
ele não lhe dava bola, estivesse indo ou vindo.
O sonho
de Lilibel era ser uma garota linda de doer.
Dia e
noite ela perguntava: Quando isso vai acontecer?
O tempo
passou e as coisas começaram a mudar
É que
Lilibel descobriu que todo mundo na classe
Também
tinha do que se queixar.
A sua
melhor amiga tinha medo de trovão.
O
garoto mais sabido ficava horrível de calção.
A
colega da carteira ao lado era meio gordinha.
E o
garoto da de trás, um tampinha.
Lilibel
não precisou nem de fada madrinha.
Depois
disso, sempre que olhava o espelho, ela dizia:
Eu
sou uma gatinha!
SILVA,
Antônio Siqueira. Lilibel. In: __Linguagem e vivência: língua
portuguesa.
São
Paulo: Ibel, 2001.
Essa é uma história muito legal ������
ResponderExcluirObrigadinha!!!!!
ResponderExcluirBjs
Aprendi essa história na quarta série, eu tinha 10 anos, hoje tenho 35 anos e sei decor. Decorei pq era trabalho pra casa kkkkk
ResponderExcluirMulher eu também!!!
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