Três homens foram visitados,
no mesmo instante e local, por um Gênio saído da lâmpada.
Diante do inusitado um deles
falou:
- Gênio, que nos trazes?
- Rosas! - Disse o Gênio.
E abrindo seu manto mágico,
dele retirou três lindos buquês de rosas, que ofereceu aos visitantes,
entregando um para cada. Antes de partir, olhou-os fixamente, percebendo algum
desapontamento por conta da simplicidade de sua oferta, justificou-se:
- Rosas ... porque elas são
jóias divinas: deixam a vida mais rica e bela!
Os homens se entreolharam
surpresos e, após se despedirem, cada um seguiu seu destino, dando finalidade
diferente ao presente recebido.
O primeiro, maldizendo sua
falta de sorte por haver encontrado um Gênio e dele recebido apenas flores,
jogou-as num rio próximo.
O segundo, embora
entristecido pela singeleza do presente, levou-as para casa, depositando-as num
jarro.
O terceiro, feliz pela
oportunidade que tinha em mãos, decidiu repartir seu presente com os outros.
Foi visto pela cidade distribuindo rosas, de ponta a ponta, com um detalhe:
quanto mais rosas ofertava, mais seu buquê crescia de tamanho, beleza e
perfume. Ao final, retornou para casa com uma carruagem repleta de rosas.
No dia seguinte, no mesmo
local e instante, os três homens se reencontraram e, de súbito, ressurgiu o
Gênio da véspera.
- Gênio, que desejas? -
disse um deles.
- Que as vossas rosas se
transformem em jóias! - disse o Gênio.
Desta forma, o primeiro
homem, dirigindo-se ao lugar onde jogara o buquê de rosas, viu, refletindo
sobre as águas, um brilho intenso, próprio de jóias valiosas,que sumiram de
seus olhos quando se atirou ao rio no propósito de alcançá-las.
O segundo homem, retornando
imediatamente para seu lar, encontrou, pendurado sobre o jarro onde depositara
as rosas, um lindo e valioso colar de pérolas. Resignou-se em ofertá-la para
sua esposa.
O terceiro homem encontrou em casa uma
carruagem repleta de jóias, extraordinariamente belas, tornando-se rico
comerciante.
(Desconheço o autor)
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