Folclore Brasileiro - A Mulher da Meia Noite






Os Aspectos Gerais do Mito da Mulher da Meia Noite

Muitas angústias humanas se escondem por trás dos Mitos...
A Mulher da Meia Noite, também Dama de Vermelho ou Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.
É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem que é uma alma penada vagando sem rumo, pois, ainda não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então perambula sem rumo.
Na verdade, esse fantasma não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a levem para casa.
Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite.

Informações Complementares sobre a Mulher da Meia Noite

Nomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Vermelhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), Alamoa (Fernando de Noronha), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela), etc.
Origem Provável: É um Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes na América do Norte e Europa.
Em São Paulo e Minas, há relatos que mencionam uma aparição que surge vestindo sempre roupas de duas cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. Em Fernando de Noronha é uma Loura que, depois de atrair suas vítimas, diante delas, se transforma em um horrível esqueleto.
No México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suicidou. Então perambula chorando, ora pelas margens dos rios em busca deles, ora pelas estradas, carregando nos braços um bebê, e pedindo carona. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração pelo seu rosto de caveira.
Para muitos, trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada. Por coincidência era uma noite de sexta-feira. Então, nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e pedindo carona. E, nesse caso, Já dentro da cabine do carro, diante do seu benfeitor, ela se dissolve; às vezes como se fora um espectro de cera derretida, outras vezes tomando a forma de uma fumaça tão fria quanto gelo.

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