Era uma vez...
Era uma vez, não!
Essa história
não tem
princesa nem anão
não tem madrasta,
não tem
castelo nem dragão
essa história...
É de um passarinho que gostava de canção.
E que vivia em um jardim
florido e perfumado
de um casarão.
O passarinho vivia a cantar
despertava bem cedinho
e logo ia se banhar,
no laguinho que ficava
lá perto do pomar.
Após se refrescar
voava para a goiabeira
e uma deliciosa goiaba
começava a bicar.
De papinho cheio
voava lá para o meio,
meio de onde?
Só pode ser do jardim.
Lá crescia
um lindo
pé de jasmim,
que o passarinho pensava:
“Deus fez pra mim"
Começava então
a cantoria...
Enchia o pulmão,
não só de ar
mas também de muita alegria.
Em seu peito
habitava um desejo
de ver o mundo
mais bonito e perfeito.
Sabia que era difícil
mas, com sua ajuda
não seria assim tão impossível.
Cantava o dia inteiro
como ele era matreiro!
Além de cantar
o dia inteiro
voava de flor em flor,
pensava: “amo o jasmim”
mas tinha tanto amor!
Que voava a repartir
esse imenso amor
com cada flor
de todo o jardim.
Certo dia, o passarinho
estava em uma árvore,
no galho mais alto
a cantar uma bela canção.
De repente...
Veio um vento forte
como um furacão,
o passarinho assustado
parou sua canção.
Tudo começou a voar,
as flores a despetalar,
as árvores a balançar,
e suas folhas a dançar
com o vento,
e tudo começou a mudar.
O passarinho queria ajudar
mas ele só sabia cantar.
Então pensou: “preciso colaborar”
para este vento recuar.
Mesmo com o galho
a balançar,
o passarinho se pôs a cantar.
Um canto diferente,
um canto que encanta
a alma da gente.
O vento foi se acalmando...
Acalmando... Acalmando...
Era uma vez, não!
Essa história
não tem
princesa nem anão
não tem madrasta,
não tem
castelo nem dragão
essa história...
É de um passarinho que gostava de canção.
E que vivia em um jardim
florido e perfumado
de um casarão.
O passarinho vivia a cantar
despertava bem cedinho
e logo ia se banhar,
no laguinho que ficava
lá perto do pomar.
Após se refrescar
voava para a goiabeira
e uma deliciosa goiaba
começava a bicar.
De papinho cheio
voava lá para o meio,
meio de onde?
Só pode ser do jardim.
Lá crescia
um lindo
pé de jasmim,
que o passarinho pensava:
“Deus fez pra mim"
Começava então
a cantoria...
Enchia o pulmão,
não só de ar
mas também de muita alegria.
Em seu peito
habitava um desejo
de ver o mundo
mais bonito e perfeito.
Sabia que era difícil
mas, com sua ajuda
não seria assim tão impossível.
Cantava o dia inteiro
como ele era matreiro!
Além de cantar
o dia inteiro
voava de flor em flor,
pensava: “amo o jasmim”
mas tinha tanto amor!
Que voava a repartir
esse imenso amor
com cada flor
de todo o jardim.
Certo dia, o passarinho
estava em uma árvore,
no galho mais alto
a cantar uma bela canção.
De repente...
Veio um vento forte
como um furacão,
o passarinho assustado
parou sua canção.
Tudo começou a voar,
as flores a despetalar,
as árvores a balançar,
e suas folhas a dançar
com o vento,
e tudo começou a mudar.
O passarinho queria ajudar
mas ele só sabia cantar.
Então pensou: “preciso colaborar”
para este vento recuar.
Mesmo com o galho
a balançar,
o passarinho se pôs a cantar.
Um canto diferente,
um canto que encanta
a alma da gente.
O vento foi se acalmando...
Acalmando... Acalmando...
O canto do passarinho
fez o vento
recuar.
E de um vento forte
como um furacão;
transformou-se
numa brisa
que mansidão!
E o passarinho
ficou feliz
sabendo que tudo
voltaria ao normal,
e o jardim novamente
seria sensacional.
Ele continuou
a cantar... Cantar...
E a todos encantar,
e viveu feliz para sempre.
Feliz para sempre?
Que é isso?
Essa história,
não tinha princesa nem anão,
não tinha madrasta,
não tinha castelo nem dragão.
Só tinha um passarinho,
que gostava de canção
e com um enorme coração.
Então...
Viveu feliz até seu canto
cessar...
Retirado do livro: era uma vez... Um passarinho
Terezinha Guimarães
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