O porquinho feio








               Era uma vez uma mamãe pata que tinha cinco filhotes. Quatro deles eram os patinhos mais lindinhos, fofinhos e amarelinhos que você pode imaginar.
             Mas o quinto era cor de rosa, tinha focinho e um rabinho enrolado.
            “Ele é muito crescido para a sua idade”, pensava mamãe pata. “Será que ele é um filhote de peru como todos dizem?”
             Mamãe pata levou seus filhotes para a aula de natação no lago. Todos os patinhos pularam logo na água, até o cor de rosa, apesar de ele não nadar tão bem como seus irmãos.
            “Bem, aquele patinho com certeza não é um peru!”, pensou sua mãe.
            No dia seguinte, chegou a hora de grasnar. Mamãe pata soltou um QUAC e cada um de seus filhotes a imitou.
            Mas, quando chegou a vez do patinho cor de rosa, no lugar de QUAC, ouviu-se ÓINC!
           ―Ele não é um pato! –gritaram todos. ―Ele é um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!
           E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali.
           Cansado, faminto e abandonado, o porquinho feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
           Mas nem o passarinho lhe dava atenção.
           ―Suma daqui, seu porquinho feio! – gritavam, assim que o viam.
           Um dia, o porquinho feio chegou a uma fazenda, e viu alguns porcos.
           Aproximando deles falou:
           ― Eu sei que sou um porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando com vocês?
           ― Um porquinho feio?! – eles exclamaram.
           ―Você é o porco mais lindo que já vimos!
           E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre.


Autor desconhecido

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