O BURRO E O CÃOZINHO
Aconteceu que um burro sentiu-se cansado com o trabalho estafante que era forçado a realizar todos os dias, desde o nascer do sol até quando a noite cobria a terra com o manto da escuridão. Como se isso não bastasse, seu condutor também o cobria de pancadas, sem dó nem piedade, obrigando-o a se esforçar de tal forma que ele vivia sempre à beira da exaustão. Ao mesmo tempo, todas as vezes que passava diante da casa do fazendeiro o burro observava um cãozinho saltitando alegre de um lado para outro, entrando e saindo pela porta da sala, enquanto algumas crianças tentavam acompanhá-lo gritando e batendo palmas de satisfação.
“Se ele pode fazer isso, eu também posso”, dizia o burro todas as vezes que passava diante da habitação. E tanto repetiu esse pensamento que acabou se convencendo de que poderia realmente pular do mesmo jeito que o cão, embora o tamanho de seus corpos fosse tão diferente. Então, valendo-se de que num dado momento o homem que o conduzia encontrava-se distraído, ele entrou pela casa à dentro zurrando e escoiceando, imaginando que as pessoas que moravam ali logo estariam brincando ao seu lado, contentes e satisfeitas. Mas o estrago que fez foi tão grande, o barulho que aprontou foi tão assustador, que a dona da casa e seus filhos começaram a gritar desesperadamente por socorro, e os empregados da fazenda, ao ouvirem os pedidos aflitos de ajuda, vieram acudir a família do patrão. E deram no burro uma surra tão grande que ele acabou ficando mais estropiado do que se tivesse trabalhado o dobro do que costumava fazer.
Moral da história: Não supervalorize suas qualidades ou virtudes, porque isso pode lhe trazer mais decepções que alegrias..
Baseado numa fábula de La Fontaine
Meu nome é Telma Régia Soares Bezerra
Sou Professora. Minha formação Acadêmica: Pedagogia, Língua Portuguesa e Pós Graduação em Língua Portuguesa.
Trabalhei na Secretaria de Educação de Crateús, onde acompanhava o 3º Ano e Educação Infantil (PAIC e PNAIC) e Eixo do Leitor, com o qual me identifico muito. Sou fascinada por histórias... Leio de tudo, desde a literatura infantil até a literatura adulta. Alguns autores me encantam, como Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Elias José, Luis Fernando Veríssimo, Luis Câmara Cascudo... Ah.... Uma infinidade deles... E, além de ler, gosto de contar histórias, de preferência as de humor e de encantamento.
Meu nome é Elizabeth Macedo de Sousa. Sou Professora. Minha formação acadêmica - Psicopedagogia. Atuava na Secretaria de Educação com o Eixo do Leitor e as turmas de Educação Infantil.
Gosto muito de contar histórias e trabalhos de artes. Quando estou contando histórias, me transponho para o mundo da fantasia.
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