Era uma vez um pai coelho de Páscoa e uma mãe coelha de Páscoa que tinham sete filhos. Ao aproximar-se a época da Páscoa, eles resolveram testar os coelhinhos para ver qual deles era o verdadeiro “coelho de Páscoa”.
A mãe pegou uma cesta com sete ovos e
pediu para que cada filho escolhesse um para esconder.
O mais velho pegou o ovo dourado e
saiu correndo por campos e montes até chegar ao portão da escola, mas deu então
um salto tão grande e tão apressado que caiu de mau jeito quebrando o ovo. Esse
não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O segundo escolheu o ovo prateado e
pôs-se a caminho. Ao passar pelos campos encontrou a raposa. Esta queria comer
o ovo e pediu-o ao Coelho. Ele não lhe quis dar. A raposa prometeu-lhe então
uma moeda de ouro, conseguindo assim que o coelho a seguisse até sua toca.
Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, mostrou os dentes como se quisesse comer o assustado coelhinho que saiu correndo o mais que pôde. Esse também não era o coelho de Páscoa.
Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, mostrou os dentes como se quisesse comer o assustado coelhinho que saiu correndo o mais que pôde. Esse também não era o coelho de Páscoa.
O terceiro escolheu o ovo vermelho e
pôs-se a caminho. Ao atravessar o campo encontrou-se com outro coelho e pensou:
“Ainda tenho muito tempo. Vou lutar um pouco com ele”.
Os dois coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão que amassaram o ovo. Também esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
Os dois coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão que amassaram o ovo. Também esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O quarto pegou o ovo verde e pôs-se a
caminho. Quando passava pela floresta ouviu o chamado da Pega que, pousada
no galho de uma árvore, gritava:
- Cuidado! A raposa vem vindo!.
O coelho assustado olhou à sua volta procurando um lugar para esconder o ovo.
- Cuidado! A raposa vem vindo!.
O coelho assustado olhou à sua volta procurando um lugar para esconder o ovo.
- Dá-me o ovo que eu o esconderei em
meu ninho - disse a Pega.
O coelho deu-lhe o ovo mas, percebendo que não havia raposa alguma quis o ovo de volta. A Pega respondeu maldosamente:
- O ovo está muito bem guardado no meu ninho. Vem buscá-lo se quiseres.
Esse também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O coelho deu-lhe o ovo mas, percebendo que não havia raposa alguma quis o ovo de volta. A Pega respondeu maldosamente:
- O ovo está muito bem guardado no meu ninho. Vem buscá-lo se quiseres.
Esse também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O próximo escolheu o ovo cinzento.
Quando ia andando pelo caminho chegou a um riacho. Ao passar pela ponte viu-se
espelhado nas águas. Ficou tão encantado com sua própria imagem que se descuidou
do ovo indo este se espatifar numa pedra. Esse também não era o coelho de
Páscoa.
O outro coelhinho escolheu o ovo de
chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para dar
uma lambida no ovo.
- Mas este ovo é para as crianças - disse o coelho.
- Mas este ovo é para as crianças - disse o coelho.
O esquilo insistiu tanto que o coelho
deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o
coelhinho resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem, os dois
acabaram comendo o ovo. Esse também não era o coelho de Páscoa.
Chegou então a vez do mais jovem. Ele
escolheu o ovo azul. Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a raposa,
mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho. Mais
adiante encontrou o outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não
parou. Continuou caminhando até chegar à floresta. Ouviu os gritos da pega:
- Cuidado! A raposa vem vindo!.
O coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e cuidadosamente atravessou a ponte sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças.
- Cuidado! A raposa vem vindo!.
O coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e cuidadosamente atravessou a ponte sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças.
Chegou assim até o portão da escola.
Deu um salto nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem danificar o
ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da escola onde guardou
cuidadosamente o ovo.
Esse era o verdadeiro “Coelho de Páscoa”!
Esse era o verdadeiro “Coelho de Páscoa”!
(Conto russo recontado por Christa
Glass)
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