Os Sacis
estavam de boca aberta.
- Você
esteve na cidade Pororó?
- Bem só
no alto do redemoinho...
- Como
você sabe dessa história de apartamento e elevador?
- Um
menino me contou. Eu peguei roupa no varal e fui falar com ele.
- E ele?
- Pensou
que eu era menino também.
- Não
tinha perigo?
- De
quê?
-
Descobrir que você era Saci...
-
Xiii... Sabem o que eu descobri?
- Diga
logo! Pediram os dois.
- Menino
não acredita em Saci!
- O quê?
- A
gente esta lá, perto do mato, tinha falado de tudo... Então eu perguntei se ele
tinha medo de Saci...
- E ele?
- Fala
Pororó.
Pororó
fez um ligeiro suspense e revelou.
- Ele
riu muito.
- Riu?
- Disse
que saci não existe.
- Saci
não existe?
- Nós
não existimos?
- Com
essa, o Piriri desabou:
- A
gente perde a casa, sofre feito Saci e ainda vem um menino dizer que Saci não
existe...
buááá...
buééé...
GALDINO, Luís.
Sacici, siriri, sici. São Paulo: Editora: Nova Alexandria, 2001.
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