Comentava-se e muito, na pequena aldeia sobre o menino que habitava o castelo
lá no alto da montanha.
Diziam os moradores que ele tinha cachinhos de ouro ao invés de cabelos.
Seria mesmo verdade?
Estavam um dia sentados no grande pasto que circundava a fazenda, Fergus, Vitório e Darlu.
Eram amigos inseparáveis e ali sentados falavam dos cachinhos dourados...
- Será mesmo verdade, dizia Fergus o mais esperto dos três.
- Meu pai disse na mesa de jantar ontem mesmo, que ele tem só cachinhos de ouro na cabeça.
- Será que nasceu assim?
- Ou talvez uma fada o tenha encantado não é? - disse Darlu.
- Uma forma de sabermos seria irmos os três até lá, o que acham?
E assim resolveram que na manhã seguinte que estariam livres de suas obrigações, iriam os três até o castelo!
- Mas como entraremos, perguntou Darlu?
- Deixa comigo que vou pensar num jeito - respondeu Fergus.
Mas foi Vitório que achou uma solução.
- Podemos nos esconder na carrocinha das compras que entra lá toda manhã pelos fundos que dará talvez na cozinha.
- Bem pensado - disse Fergus.
E assim na manha seguinte conseguiram entrar na cozinha do castelo.
Ficaram espantados com tanta fartura e gente trabalhando.Todos de uniformes e calados.O silencio era quase que total.
- E agora como vamos achar o menino dos cachinhos de ouro?
- Calma devagar vamos sair desta cozinha primeiro.
Acharam um corredor grande e começaram a andar nele.
- Nossa não acaba mais!
- Já estou ficando cansado - disse Darlu.
Entraram para uma sala enorme, com teto muito muito alto mesmo,
As janelas também eram altas e grandes.Tudo brilhava muito parecia que tinham acabado de encerar tudo.
Estavam espantados ainda quando ouviram uma voz que vinha do corredor.
Imediatamente se esconderam atrás de um banco.
Passou por eles uma moca forte e carregando uma bandeja que parecia ter restos de alimentação.
-Veio dali - disse Fergus, - vamos escutar na porta.
E assim chegaram os três até a porta.
Encostaram os ouvidos e ficaram atentos.
Lá de dentro vinha o som de uma voz muito fraca, parecia de menino ou menina?
Estavam na duvida.
-Vamos tentar empurrar a posta quem sabe poderemos ver alguma coisa?
Assim feito a porta deslizou um pouco.
Acertaram, era uma criança sentada numa grande cama, cercada de brinquedos e falava sozinha?...
-Vamos entrar de vez e falar com ela - disse Vitório.
-É, vamos - responderam os outros dois.
Entraram e devagarzinho foram chegando pertinho da cama.
- Olá disseram os três!
O menino olhou para eles, sorriu e disse olá também.
Sua voz era fraquinha e era muito branquinho.
- Viemos te visitar disseram os meninos.
- Que bom, fico muito contente porque ninguém me visita.
- Sentem aqui comigo, não posso descer da cama.
E assim os quatros começaram a brincar na grande e larga cama de Lucas.
Não perceberam o tempo passar e de repente entraram duas pessoas que eram o papai e a mamãe de Lucas.
Apresentou os amiguinhos tão feliz que estava.
Foi quando Fergus lembrou-se que estavam ali sem serem convidados!
- Desculpe-nos estávamos curiosos pra ver o menino que tanto falam na aldeia.
- Nossa intenção é apenas brincar com ele como estamos fazendo.
- Fiquem sossegados - disse a senhora, - vai ser bom para ele.
Brincaram bastante e chegou a hora de irem.
Mas antes queriam saber dos cachinhos de ouro de Lucas.
- Bem - respondeu a mãe:
- São realmente de ouro?
-Venham para a outra sala que explicarei melhor.
Despediram –se de Lucas o menino dos cachinhos de ouro e foram-se.
- Sentem-se aqui meus caros meninos.
- O Lucas sofreu uma doença muito grave, e com isto perdeu todos os cabelos que eram loiros e todos cachinhos.
-Quando percebeu que não tinha mais nenhum cabelo ficou muito triste.
- Chorou muito mesmo.
- Resolvemos fazer então um gorrinho todo de cachinhos de ouro, porque ele é um menino de ouro.
- Agasalhou sua cabeça e parece que são seus cachinhos de volta!
A senhora falou com lágrimas nos olhos, pois havia presenciado todo o sofrimento daquele anjinho que era seu filho muito querido.
Bem, saíram prometendo voltar algum dia desta vez pela porta da frente.
Reuniram-se os três cabisbaixos que estavam.
Disse Fergus primeiro:
- Não existem mistérios, tudo tem um porque é só procurar que se descobre.
E Vitório acrescentou:
- Mãe é uma parte de nós, se sofremos ela sofre também não mede esforços para ajudar seu filho.
- É mas eu queria um cachinho daqueles de ouro! Acho que os pensamentos de Lucas são dourados de bondade como seus cachos. - disse Darlu.
Serviu de grande lição para os três, que curiosos não só ouviram falar, correram atrás para saber a real verdade de tudo que é muito importante nesta vida.
Diziam os moradores que ele tinha cachinhos de ouro ao invés de cabelos.
Seria mesmo verdade?
Estavam um dia sentados no grande pasto que circundava a fazenda, Fergus, Vitório e Darlu.
Eram amigos inseparáveis e ali sentados falavam dos cachinhos dourados...
- Será mesmo verdade, dizia Fergus o mais esperto dos três.
- Meu pai disse na mesa de jantar ontem mesmo, que ele tem só cachinhos de ouro na cabeça.
- Será que nasceu assim?
- Ou talvez uma fada o tenha encantado não é? - disse Darlu.
- Uma forma de sabermos seria irmos os três até lá, o que acham?
E assim resolveram que na manhã seguinte que estariam livres de suas obrigações, iriam os três até o castelo!
- Mas como entraremos, perguntou Darlu?
- Deixa comigo que vou pensar num jeito - respondeu Fergus.
Mas foi Vitório que achou uma solução.
- Podemos nos esconder na carrocinha das compras que entra lá toda manhã pelos fundos que dará talvez na cozinha.
- Bem pensado - disse Fergus.
E assim na manha seguinte conseguiram entrar na cozinha do castelo.
Ficaram espantados com tanta fartura e gente trabalhando.Todos de uniformes e calados.O silencio era quase que total.
- E agora como vamos achar o menino dos cachinhos de ouro?
- Calma devagar vamos sair desta cozinha primeiro.
Acharam um corredor grande e começaram a andar nele.
- Nossa não acaba mais!
- Já estou ficando cansado - disse Darlu.
Entraram para uma sala enorme, com teto muito muito alto mesmo,
As janelas também eram altas e grandes.Tudo brilhava muito parecia que tinham acabado de encerar tudo.
Estavam espantados ainda quando ouviram uma voz que vinha do corredor.
Imediatamente se esconderam atrás de um banco.
Passou por eles uma moca forte e carregando uma bandeja que parecia ter restos de alimentação.
-Veio dali - disse Fergus, - vamos escutar na porta.
E assim chegaram os três até a porta.
Encostaram os ouvidos e ficaram atentos.
Lá de dentro vinha o som de uma voz muito fraca, parecia de menino ou menina?
Estavam na duvida.
-Vamos tentar empurrar a posta quem sabe poderemos ver alguma coisa?
Assim feito a porta deslizou um pouco.
Acertaram, era uma criança sentada numa grande cama, cercada de brinquedos e falava sozinha?...
-Vamos entrar de vez e falar com ela - disse Vitório.
-É, vamos - responderam os outros dois.
Entraram e devagarzinho foram chegando pertinho da cama.
- Olá disseram os três!
O menino olhou para eles, sorriu e disse olá também.
Sua voz era fraquinha e era muito branquinho.
- Viemos te visitar disseram os meninos.
- Que bom, fico muito contente porque ninguém me visita.
- Sentem aqui comigo, não posso descer da cama.
E assim os quatros começaram a brincar na grande e larga cama de Lucas.
Não perceberam o tempo passar e de repente entraram duas pessoas que eram o papai e a mamãe de Lucas.
Apresentou os amiguinhos tão feliz que estava.
Foi quando Fergus lembrou-se que estavam ali sem serem convidados!
- Desculpe-nos estávamos curiosos pra ver o menino que tanto falam na aldeia.
- Nossa intenção é apenas brincar com ele como estamos fazendo.
- Fiquem sossegados - disse a senhora, - vai ser bom para ele.
Brincaram bastante e chegou a hora de irem.
Mas antes queriam saber dos cachinhos de ouro de Lucas.
- Bem - respondeu a mãe:
- São realmente de ouro?
-Venham para a outra sala que explicarei melhor.
Despediram –se de Lucas o menino dos cachinhos de ouro e foram-se.
- Sentem-se aqui meus caros meninos.
- O Lucas sofreu uma doença muito grave, e com isto perdeu todos os cabelos que eram loiros e todos cachinhos.
-Quando percebeu que não tinha mais nenhum cabelo ficou muito triste.
- Chorou muito mesmo.
- Resolvemos fazer então um gorrinho todo de cachinhos de ouro, porque ele é um menino de ouro.
- Agasalhou sua cabeça e parece que são seus cachinhos de volta!
A senhora falou com lágrimas nos olhos, pois havia presenciado todo o sofrimento daquele anjinho que era seu filho muito querido.
Bem, saíram prometendo voltar algum dia desta vez pela porta da frente.
Reuniram-se os três cabisbaixos que estavam.
Disse Fergus primeiro:
- Não existem mistérios, tudo tem um porque é só procurar que se descobre.
E Vitório acrescentou:
- Mãe é uma parte de nós, se sofremos ela sofre também não mede esforços para ajudar seu filho.
- É mas eu queria um cachinho daqueles de ouro! Acho que os pensamentos de Lucas são dourados de bondade como seus cachos. - disse Darlu.
Serviu de grande lição para os três, que curiosos não só ouviram falar, correram atrás para saber a real verdade de tudo que é muito importante nesta vida.
Marlene Cerviglieri
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