A menina perguntava aos seus pais, e
a todas as pessoas que conhecia inclusive seus amiguinhos:
- Onde posso encontrar
a felicidade? Preciso falar com ela. Tenho pressa, uma de minhas bonecas vive
tão triste, não sorri.
Não encontrando resposta entre as pessoas que indagava
como todas as crianças a resposta veio de sua própria imaginação e dedução. Se
ninguém me responde onde posso encontrar a felicidade, deve ser porque ela não
existe. E assim passou a acreditar em sua conclusão e cada dia que passava
ficava mais triste, não sorria, não brincava, preferia ficar muda como uma de
suas bonecas.
Muito tempo se passou até a chegada de uma parenta vinda do sul. Era idosa, gostava de crianças, de costurar e de contar histórias. A velha "tia" observou a tristeza da pequena e passou a dedicar-lhe especial atenção.
Um dia quando todos os laços entre elas tinham sido estreitados a menina revelou a tia o motivo de sua tristeza, a mudez de sua boneca triste. A tia preparou-lhe uma surpresa. Fez uma linda boneca de pano e bordou uma boca bem vermelha e sorridente. Deu de presente a menina que exclamou:
Muito tempo se passou até a chegada de uma parenta vinda do sul. Era idosa, gostava de crianças, de costurar e de contar histórias. A velha "tia" observou a tristeza da pequena e passou a dedicar-lhe especial atenção.
Um dia quando todos os laços entre elas tinham sido estreitados a menina revelou a tia o motivo de sua tristeza, a mudez de sua boneca triste. A tia preparou-lhe uma surpresa. Fez uma linda boneca de pano e bordou uma boca bem vermelha e sorridente. Deu de presente a menina que exclamou:
- Que linda!
vou chamar-lhe Felicidade. Agora sei onde encontrar a felicidade.
A tia
perguntou-lhe:
- Onde?
A menina respondeu sorrindo:
- Aqui dentro.
E apontou o
coração que batia apressado e feliz dentro do pequeno peito.
Aradia Rhianon
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