Então suspeitou de um rapaz, seu vizinho, e começou a observá-lo. Viu que seu jeito era exatamente o de um ladrão de machado. O seu olhar, o seu rosto, o seu semblante, as suas palavras... Todas as suas atitudes eram direitinho as de um ladrão de machado.
O comportamento do rapaz o traía. Então o homem teve certeza: Foi aquele jovem mesmo que havia roubado o seu machado.
Entretanto, um dia, sem esperar e mexendo nas coisas do seu quartinho de ferramentas, encontrou o machado.
Na manhã seguinte, ao olhar para o rapaz, viu que ele nada mais tinha de um ladrão de machado. O seu rosto, comportamento... não tinham nada que lembrassem um ladrão de machado.
Como que nós somos falhos nos julgamentos e suscetíveis de enganos! Quantos preconceitos e mal-entendidos desunem pessoas! “Não julgueis e não sereis julgados” (Mt 7,1).
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