A pata Pateta é muito levada!
Gosta de brincar e é muito engraçada!
A pata Pateta pulou na cozinha.
Quebrou a caneca da Dona Cotinha!
A Dona Cotinha ficou bem zangada!
Quando viu a caneca toda quebrada.
A pata Pateta subiu na janela,
Comeu uma torta que não era dela.
- Pata levada!Se eu te pegar;
- Vou te pôr na panela, vou te cozinhar.
- Ah!Essa pata!Ainda me mata.
Dona Cotinha plantou um feijão!
Veio a pata Pateta e ciscou todo o chão!
Dona Cotinha começou a gritar;
- Êta pata levada!Ainda vou te pegar.
A pata voava, a pata pulava.
E Dona Cotinha não a segurava.
- Pata Pateta, pata maluca.
- Pata levada, pata sem cuca.
A pata Pateta voou pro quintal.
Não olhou para frente, bateu no varal.
No varal tinha roupas muito limpinhas.
Roupas limpinhas de Dona Cotinha.
Dona Cotinha já não agüentava;
Pois a pata Pateta tudo quebrava.
Dona Cotinha quase chorou,
Quando a roupa limpinha no barro tocou.
- Pata, pata, pata, você ainda me mata.
Dona Cotinha agora ta brava!
- Com essa pata eu não fico mais não.
- Essa pata pula, essa pata bica.
- Essa pata comigo não fica.
A pata Pateta escondida ouviu,
Rapidinho pro lago ela fugiu.
Dona Cotinha cedinho acordou.
E a pata Pateta ela não encontrou.
Chegou a galinha, chegou a marreca.
Só não chegou a pata Pateta.
Dona Cotinha procurou, procurou.
Mas a pata Pateta ela não encontrou.
Os dias passaram, o tempo passava.
E Dona Cotinha chorava, chorava.
- Minha pata sumiu, minha pata fugiu.
- Minha pata é levada, mas é muito engraçada.
Dona Cotinha saiu pra pescar.
Chegando ao lago ouviu alguém a cantar.
Quá, quá, quá, quá, quá, quá,
Quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá.
Era a pata Pateta, com mais oito patinhos,
Alegres a cantar!
Dona Cotinha feliz ficou;
E com a pata Pateta alegre cantou.
Quá, quá, quá, quá, quá, quá,
Quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá.
Belchior Contins
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