Era uma vez um coelho.
Suas orelhas eram compridas, seu rabo bem fofinho
E seus olhinhos vermelhos.
O coelho morava em um buraco cavado
No tronco de uma árvore bem grande.
Certo dia, o coelho , cansado de sua toca, resolveu se mudar.
Arrumou sua cenourinha e se pôs na estrada a procurar.
Mais dia, menos dia, com certeza encontraria uma nova casa
Para morar.
No primeiro dia o coelho encontrou
Uma bota de couro bem velha caída no mato.
Além de pouco apertada, era muito fria de fato .
No segundo dia,o coelho encontrou uma panela de pressão.
Apesar de bem quentinha, viver dentro de uma panela
Não é a melhor opção.
No terceiro dia, o coelho encontrou um monte de garrafas.
Mediu bem cada um dos gargalos e decidiu.
Por ali nenhum coelho passa.
No quarto dia, o coelho encontrou um violão.
Era espaçoso e bacana, mas como todo bom violão,
Ainda mantinha o hábito de fazer um barulhão.
No quinto dia, o coelho encontrou um balão de papel fino,
Lá no alto, tão bonitinho o coelho , que não é bobo,
Continuou procurando. Quem mora no céu é anjinho.
No sexto dia, o coelho encontrou um cartola.
- até que enfim! – falou bem alto o coelho. – já era hora.
O coelho foi bem rápido dar uma olhada.
A cartola estava inteirinha e, por sorte,
Desocupada. O pombo que ali morava
tinha acabado de ir embora.
O coelho, muito satisfeito logo se instalou.
Só depois de uns poucos dias o coelho entendeu
Para onde foi que se mudou.
a cartola pertencia a um grande mágico.
E o coelho além de uma casa nova,
Conseguiu um emprego maneiro.
Virou artista de circo e não larga mais o picadeiro.
Lucia reis
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