Firuli Firuló quem será capaz de desatar este
nó?Pipipi Pepepe não sei e não quero nem saber.Macacá mococó não me deixe aqui
tão só!Piriri pereré eu acho que vou dar no pé.Ciriniu cirineu se você for não
saberá o que aconteceu!Tico-tico pico-pico mas se você for contar eu
fico.Vatapú catatá então senta que vou lhe contar!!!
Essa é a história do mundo sem pressa e de tudo esquecido.Alguém ai se lembra da lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer?E da dona formiga distraída que caiu no balde de tinta e saiu de lá com a bunda toda pintada?
Lá neste mundo sem pressa e de tudo esquecido, os relógios viviam sempre atrasados, marcando horas que há horas já haviam passado, em tique-taques lerdos e desacelerados - tique taque - tictictictictic-tactactactac.
Pois a dona Preguiça Preguiçosa era a rainha deste mundo, e fora ela que havia, através de magia, prendido O Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Compressa na mais alta masmorra do seu castelo e convidado para sentar no trono ao seu lado, sua prima, a Dona Sem Pressa. E as duas juntas, Dona Preguiça e a Dona Sem pressa, passaram a governar aquele mundo, e ditar as normas para o ritmo com que as coisas aconteciam.
Lá, as horas demoravam para passar, levavam quase um dia inteiro. E o dia, demorava para nascer, pois o Sr. Sol morria de preguiça de aparecer, e quando aparecia morria de preguiça de se esconder. E só se escondia porque a D. Lua, na sua sabia rebeldia, não respeitava a lei do ritmo dado as coisas pela D. Preguiça e a D. Sem Pressa. Então à noite os relógios tinha que bater a hora certa, por que as coisas voltavam para o seu ritmo normal, pois se não a D. Lua se escondia e a noite se ia, e as horas tinham que dar um jeito de correr para passar, se não outras horas viam e passavam por cima destas horas que ainda não haviam se passado e ficavam lá para trás. Ufa!!! Que confusão! Mas deste jeito a D. Lua conseguia colocar as horas nos seus devidos lugares.
E era confuso mesmo, se confuso de contar, imaginem para quem vivia lá - eram dias imensos com as noites que custavam para chegar. Quando a noite chegava, a gente mal dormia e já estava na hora de acordar.
Numa bela noite, a D. Lua, cheia de ter que botar as horas para correrem, destacou uma estrela do seu pelotão e lhe ordenou:- Minha Filha Estrela estou tão cansada de ter que acertar as horas que tem que passar, mas se assim eu não fizer, que horas terão para me dar? Não saberás, por que o mundo em plena confusão cairá. Então vá minha filha estrela com a missão de consertar, com seu brilho intenso ofusque a magia da D. Preguiça e liberte da masmorra o Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Com Pressa. E eles irão lhe ajudar a arrumar todas horas nos seus devidos lugares. Mas vai disfarçada, como quem não quer nada, e anda não terás muito tempo, só até o fim desta madrugada.
A estrela então desceu do céu determinada e pelo caminho ia pensando em qual disfarce iria usar. Disfarçou-se então em sonho, assim todos a viriam, mas como era um sonho, ninguém muita importância lhe daria. E foi por isso que naquela noite todos, todos neste mundo sonharam com uma estrela que fazia uma arco pelo céu.
Chegando no castelo, passou também pelos sonhos de D. preguiça e D. Sem Pressa. Pelos cantos da torre transformou-se novamente em estrela. Subiu até a masmorra e encontrou o Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Com Pressa, usando seu brilho intenso os libertou da magia da Dona Preguiça. A D. Com Pressa, mal agradeceu a estrela e saiu correndo para dar pressa ao mundo, nem dando ouvidos para o Sr. TudoTemSeuTempo que lhe dizia num tom suave: "Calma, calma, tudo tem seu tempo." E lá foram os dois a Dona Com Pressa um pouco adiante e o Sr. TudoTemSeuTempo um passinho atrás.
A estrela disfarçou-se novamente invadindo os sonhos, que acabaram virando pesadelos, da D. preguiça e D. Sem Pressa, passando-lhe o maior sabão. Ainda pela madrugada, elas acordam meio assim tontas e humilhadas, a estrela, aproveitando este momento, as fez assinar um documento, neste a D. preguiça e D. Sem Pressa eram obrigadas, sob a pena de serem transformadas em apenas vagas lembranças, a dividirem democraticamente seu reinado com o Sr. TudoTemSeuTempo e com a Dona Com Pressa.
E, a partir de então, lá naquele mundo, as horas passaram as serem horas felizes, umas com preguiça, outras sem muita pressa, outras com muita pressa e outras tranqüilas de saberem que tudo tem seu tempo.
Quando a estrela voltou pro céu, pela sua esperteza, recebeu da D. Lua uma medalha muito brilhante e bonita em forma de calda e o titulo de guardiã do segredos de como as coisas acontecem. E de vez em quando lá no céu ela passa toda brilhando.
E essa história assim termina...
- Mas e a lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer?E a dona formiga distraída que caiu no balde de tinta, e saiu de lá com a bunda toda pintada?
- A lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer? Não fez parte nesta história, mas se queres mesmo saber, ela esta aí escondia, esperando seu rabo crescer. E da dona formiga distraída que caiu no balde de tinta, e saiu de lá com a bunda toda pintada? Também não fez parte nesta história, mas se queres saber, Gostou tanto desta moda que agora a cada dia desfila com uma bunda de cada cor: amarelo, vermelho, verde, azul e lilás.
Um abraço, um beijo, um pedaço de queijo e até mais...
Essa é a história do mundo sem pressa e de tudo esquecido.Alguém ai se lembra da lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer?E da dona formiga distraída que caiu no balde de tinta e saiu de lá com a bunda toda pintada?
Lá neste mundo sem pressa e de tudo esquecido, os relógios viviam sempre atrasados, marcando horas que há horas já haviam passado, em tique-taques lerdos e desacelerados - tique taque - tictictictictic-tactactactac.
Pois a dona Preguiça Preguiçosa era a rainha deste mundo, e fora ela que havia, através de magia, prendido O Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Compressa na mais alta masmorra do seu castelo e convidado para sentar no trono ao seu lado, sua prima, a Dona Sem Pressa. E as duas juntas, Dona Preguiça e a Dona Sem pressa, passaram a governar aquele mundo, e ditar as normas para o ritmo com que as coisas aconteciam.
Lá, as horas demoravam para passar, levavam quase um dia inteiro. E o dia, demorava para nascer, pois o Sr. Sol morria de preguiça de aparecer, e quando aparecia morria de preguiça de se esconder. E só se escondia porque a D. Lua, na sua sabia rebeldia, não respeitava a lei do ritmo dado as coisas pela D. Preguiça e a D. Sem Pressa. Então à noite os relógios tinha que bater a hora certa, por que as coisas voltavam para o seu ritmo normal, pois se não a D. Lua se escondia e a noite se ia, e as horas tinham que dar um jeito de correr para passar, se não outras horas viam e passavam por cima destas horas que ainda não haviam se passado e ficavam lá para trás. Ufa!!! Que confusão! Mas deste jeito a D. Lua conseguia colocar as horas nos seus devidos lugares.
E era confuso mesmo, se confuso de contar, imaginem para quem vivia lá - eram dias imensos com as noites que custavam para chegar. Quando a noite chegava, a gente mal dormia e já estava na hora de acordar.
Numa bela noite, a D. Lua, cheia de ter que botar as horas para correrem, destacou uma estrela do seu pelotão e lhe ordenou:- Minha Filha Estrela estou tão cansada de ter que acertar as horas que tem que passar, mas se assim eu não fizer, que horas terão para me dar? Não saberás, por que o mundo em plena confusão cairá. Então vá minha filha estrela com a missão de consertar, com seu brilho intenso ofusque a magia da D. Preguiça e liberte da masmorra o Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Com Pressa. E eles irão lhe ajudar a arrumar todas horas nos seus devidos lugares. Mas vai disfarçada, como quem não quer nada, e anda não terás muito tempo, só até o fim desta madrugada.
A estrela então desceu do céu determinada e pelo caminho ia pensando em qual disfarce iria usar. Disfarçou-se então em sonho, assim todos a viriam, mas como era um sonho, ninguém muita importância lhe daria. E foi por isso que naquela noite todos, todos neste mundo sonharam com uma estrela que fazia uma arco pelo céu.
Chegando no castelo, passou também pelos sonhos de D. preguiça e D. Sem Pressa. Pelos cantos da torre transformou-se novamente em estrela. Subiu até a masmorra e encontrou o Sr. TudoTemSeuTempo e a Dona Com Pressa, usando seu brilho intenso os libertou da magia da Dona Preguiça. A D. Com Pressa, mal agradeceu a estrela e saiu correndo para dar pressa ao mundo, nem dando ouvidos para o Sr. TudoTemSeuTempo que lhe dizia num tom suave: "Calma, calma, tudo tem seu tempo." E lá foram os dois a Dona Com Pressa um pouco adiante e o Sr. TudoTemSeuTempo um passinho atrás.
A estrela disfarçou-se novamente invadindo os sonhos, que acabaram virando pesadelos, da D. preguiça e D. Sem Pressa, passando-lhe o maior sabão. Ainda pela madrugada, elas acordam meio assim tontas e humilhadas, a estrela, aproveitando este momento, as fez assinar um documento, neste a D. preguiça e D. Sem Pressa eram obrigadas, sob a pena de serem transformadas em apenas vagas lembranças, a dividirem democraticamente seu reinado com o Sr. TudoTemSeuTempo e com a Dona Com Pressa.
E, a partir de então, lá naquele mundo, as horas passaram as serem horas felizes, umas com preguiça, outras sem muita pressa, outras com muita pressa e outras tranqüilas de saberem que tudo tem seu tempo.
Quando a estrela voltou pro céu, pela sua esperteza, recebeu da D. Lua uma medalha muito brilhante e bonita em forma de calda e o titulo de guardiã do segredos de como as coisas acontecem. E de vez em quando lá no céu ela passa toda brilhando.
E essa história assim termina...
- Mas e a lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer?E a dona formiga distraída que caiu no balde de tinta, e saiu de lá com a bunda toda pintada?
- A lagartixa sem rabo e do rabo que custou a crescer? Não fez parte nesta história, mas se queres mesmo saber, ela esta aí escondia, esperando seu rabo crescer. E da dona formiga distraída que caiu no balde de tinta, e saiu de lá com a bunda toda pintada? Também não fez parte nesta história, mas se queres saber, Gostou tanto desta moda que agora a cada dia desfila com uma bunda de cada cor: amarelo, vermelho, verde, azul e lilás.
Um abraço, um beijo, um pedaço de queijo e até mais...
Roberto de Freitas
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