Mariana era uma flor bem pequena. Vivia num imenso parque
rodeada de muitas coisas belas. Visitantes de longe, para conhecer e apreciar
aquele lindo lugar. A cada manhã, quando o sol surgia, e os portões do parque
se abriam, mariana banhava-se com as gotas do orvalho, suas pétalas e,
colocando-se na posição mais garbosa possível, esperava ansiosamente que muitas
pessoas viessem admirá-la.
Mas... Que... Tristeza...os pés dos visitantes passavam bem
perto que quase amassavam e, sem a notarem, dirigiam-se para o lindo e grande
jardim que se encontrava atrás dela. Ah!...se pudesse estar naquele lindo
jardim no meio daquelas grandes, coloridas e orgulhosas flores...
Numa manhã, mariana acordou com um grande desânimo. Chegou mesmo
a desejar que um daqueles visitantes do parque, a amassassem com um
grande pisão. Desta vez, quando as pessoas passavam, ao invés de querer
aparecer, mariana queria se esconder, esconder de todos. Ela não valia nada.
Certamente era muito infeliz, talvez nem merecesse ser chamada de flor.
Flores eram aquelas do jardim, aquelas sim, eram admiradas por todos. Seria
muito melhor que nascesse muito mato no redor, assim ela sumiria de uma vez...
Mariana estava tão presa aos seus pensamentos que nem percebeu quando uma
menininha se aproximou dela.
Depois de encostar seu
narizinho na florzinha, a menina correu em
direção aos seus pais gritando:
- mamãe, mamãe, achei! Aquele
perfume gostoso que sentimos vem daquela florzinha ali. Venha sentir
mamãe. De perto ainda é mais gostoso. Mariana exaltava. Estava agora até
envergonhada e, procurou colocar-se de maneira mais elegante possível. Quando
os pais da pequena se aproximaram. Que felicidade para mariana. Agora sentia-se
finalmente realizada.
Timóteo B. Da Silva Luz
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