O principal trabalho das Bruxas é carregar meninos que teimam em não dormir cedo, ou em alguns casos, mantendo os vestígios do mito de origem Europeia, sugar seu sangue sem que ninguém a veja, já que é capaz de se tornar invísivel. No Norte do país ela é conhecida como Feiticeira. Para evitar que a Bruxa entre numa casa, deve-se riscar nas portas os símbolos cabalísticos, ou seja, o sinal de Salomão, que é uma estrela de seis pontas feita com dois triângulos, ou a estrela de cinco pontas, que é o sagrado pentágono citado por Cornélio Agripa, ou ainda as palhas secas do Domingo de Ramos postas em forma de cruz. Novelos de fios da fibra do Caroá, espécie de planta usada para fazer barbantes, linhas de pesca e tecidos, também serve. E ao encontrar o novelo à sua frente, A Bruxa então se vê obrigada a parar, e só entrará naquela casa, após contar fio por fio daquele feixe de fibras do Caroá ou Gravatá. A tradição é a mesma na Europa. Em Portugal é um molho de fios. Na Itália, mata-se um cachorro, e a Bruxa é então obrigada a contar os fios de cabelos do animal.
Com uma foice molhada na água benta ou outra lâmina, como uma faca, de forma compassada, de meia-noite ao primeiro cantar do galo, deve-se ferir o ar em volta do berço onde dorme a criança que está sendo sugada pela Bruxa.
Ao fazer isso, um golpe pode acertar a Bruxa e assim ela perde o encanto. Isso quebra suas forças e ela retoma sua forma humana desprovida de seus poderes malignos.
Diz-se que a Bruxa é a sétima filha. Sempre aparece em torno do número Sete, número que tem um forte apelo místico desde o tempo dos magos Caldeus.
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