O SAPO AVARENTO
Parada à beira da lagoa, tomando um pouco do sol da manhã, a joaninha observou que de quando em quando um sapo saía de dentro da moita onde se abrigava do calor intenso daquele dia festivo, e engolia um pouco de terra. Intrigada com o procedimento estranho que via, mas não entendia, ela não se conteve e perguntou ao sapo no momento em que ele saiu das sombras mais uma vez, e passou à sua frente:
- Estou notando que você está magro, sapo. Muito magro, mesmo. Será que algum problema de saúde está lhe prejudicando?
- Nada disso - respondeu o sapo. -. Se eu estou assim tão magro, como você diz, é porque não consigo matar a minha fome.
- Ora, ora, mas eu reparei que você só está comendo terra! Então por que é que não se farta à vontade, se ela está aí, à sua disposição?
- Você ficou louca? Ou esqueceu que um dia até a terra pode acabar?
Moral da história: O problema do avarento é que para ele, dois vinténs valem bem mais que a satisfação de um gosto pessoal. Por isso vive arranjando desculpas para não gastá-los.
Baseado em uma história de Leonardo da Vinci
Meu nome é Telma Régia Soares Bezerra
Sou Professora. Minha formação Acadêmica: Pedagogia, Língua Portuguesa e Pós Graduação em Língua Portuguesa.
Trabalhei na Secretaria de Educação de Crateús, onde acompanhava o 3º Ano e Educação Infantil (PAIC e PNAIC) e Eixo do Leitor, com o qual me identifico muito. Sou fascinada por histórias... Leio de tudo, desde a literatura infantil até a literatura adulta. Alguns autores me encantam, como Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Elias José, Luis Fernando Veríssimo, Luis Câmara Cascudo... Ah.... Uma infinidade deles... E, além de ler, gosto de contar histórias, de preferência as de humor e de encantamento.
Meu nome é Elizabeth Macedo de Sousa. Sou Professora. Minha formação acadêmica - Psicopedagogia. Atuava na Secretaria de Educação com o Eixo do Leitor e as turmas de Educação Infantil.
Gosto muito de contar histórias e trabalhos de artes. Quando estou contando histórias, me transponho para o mundo da fantasia.
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