Para fugir de um ensopado
Pra lá de apimentado
A pata maluca, deu no pé...
Quase caiu na boca do jacaré
Que não a comeu por causa do chulé.
Encontrou um gato pra lá de doméstico
Que escrevia texto poético
Rimando olhos com repolhos.
A patona comeu ração
De montão
E no pescoço
Ficou um caroço
Engasgada, caiu no poço
Com o rabo molhado
Voou pro telhado
Recém pintado.
Algumas ricas plumas
Ficaram marcadas
A tinta secou
A asa colou
E o pata maluca
”Suave” ave
Não mais voou.
Lua Cheia
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