SATURNINO VOLTA PARA CASA - Capítulo 04




As crianças mal dormiram, estavam agitadas sonharam muito, conversavam falavam coisas sem sentido falara sua mãe no outro dia.
 Deu-lhes o café e os três nem tinham apetite estavam com muita pressa.Sua mãe ainda falou-lhes que estava sedo que não precisava tanta pressa.Mas qual nada eles estavam demais apressados queriam passar pela casa abandonada para ver seu mais novo amigo, e ter certeza de que não se tratava de um sonho, que realmente tinham encontrado um amigo de outro planeta.Chegando lá conversaram rapidamente e deixaram acertado com Saturnino que quando voltassem da escola veriam o que seria possível fazer.
  Na escola não conseguiam se concentrar, de vez em quando Aline perguntava.
- Que horas são professora?
Sua professora já estava desconfiada, pois a menina estava ansiosa demais.
Por mais ansiosos que estivessem tiveram que esperar o tempo passar, chegando em casa mal almoçaram e nem escutaram direito o que sua mãe falou, a única coisa que tinham na cabeça era encontrar saturnino.
Correm os três em direção da casa abandonada, quando chegaram lá ficaram assustados, pois não avistaram Saturnino em lugar algum olharam por todos os lados, em baixo das coisas e nada.
De repente ouviram um zumbido forte, levaram um enorme susto, pois afinal em se tratando de extraterrestre para eles tudo era novidade e com certeza tinham muito medo das coisas que poderiam vir a descobrir.
Mas qual nada, Saturnino como toda criança gosta de brincar, quisera pegar uma peça em seus novos amigos.Vocês lembram que Saturnino pode ficar invisível, foi o que ele fez e ao voltar ligara um dos botões de seu cinto que emitiu um som semelhante a um assobio.
 Passado o susto, todos riram muito.
  Sentaram os quatro e começaram a conversar, Mário estava eufórico queria contar para todos sobre seu novo amigo das estrelas, mas Kim sempre o lembrava do perigo que era. Enquanto conversavam eis que de repente o sinto de Saturnino começa a brilhar com luzes coloridas, as três crianças se afastam assustadas, mas logo Saturnino os tranqüiliza.
Acalmem-se, estou há muito tempo fora de casa deve ser minha ama Urimi que esta a minha procura.
   -Saturnino falou a Kim.
-Kim, o tempo em meu planeta é diferente daqui, porém  pai e mãe é tudo igual em qualquer lugar ,devem estar preocupados comigo.
 Kim então lhe falou de seu avô o velho Lobo do mar que gostaria muito que ele o conhecesse.
Combinaram então e foram até a cabana do velho  pescador é claro tomando todos os cuidados possíveis para que ninguém visse o estranho visitante.
    Kim entrou na frente enquanto Mário, Aline e Saturnino aguardavam do lado de fora.O velho pescador tirava uma soneca em sua rede.
 Olá Kim, disse o velho.O que trouxe meu neto até aqui.
Vovô disse Kim meio reticente, logo o velho pescador percebeu que o garoto desejava algo.
-O que foi desta vez meu filho, conte logo a este velho, pois já estou curioso.
-Vô disse Kim, você lembra daquelas histórias de seres de outro planeta que você costuma contar pra nós.
-Sim, lembro, mas o que tem isto a ver com o que você quer falar?
-O que você acharia se eu lhe contasse que nós encontramos um amigo de outro planeta?
-Kim, Kim você anda sonhando demais meu filho.
-Vovô não é sonho, Saturnino existe é de verdade sim.
-Como, Saturnino, agora fantasia tem nome?
-Não vovô, vou apresentar a você.Mário, Aline, tragam Saturnino até aqui.
O velho Lobo do mar ficou um tanto assustado, esfregou os olhos e disse.
-Acho que estou velho demais comecei a ver coisas do outro mundo.
Acalme-se vovô disse-lhe Aline, Saturnino é de verdade e é nosso amigo, esta aqui, pois deseja conhecer nosso planeta e nós gostaríamos de sua ajuda.Depois das devidas apresentações passados os primeiros instantes de dúvida o velho lobo falou.
-Achei que já havia visto de tudo, porém com isto eu não contava.Que querem vocês de mim?
-Saturnino chegou aqui ontem, e pelo que ele falou deixou a sua espaçonave lá por perto das dunas de areia, mas ele precisa achar o caminho de volta, pois precisa voltar para casa.
  Espaçonave, ET só posso estar sonhando.Resmungou o velho pescador.
Mas vamos lá, e lembrem-se ninguém pode ficar sabendo de nosso amigo aqui isto deve ser um segredo só nosso.Não esqueçam disto depende a segurança de todos nós.O velho pescador era sábio e ninguém entendia direito porque ele vivia ali, pois tinha muitos conhecimentos.
Os cinco saíram andando pela beira da praia.
Há!  Saturnino precisou usar seus poderes de desaparecer pois havia pescador por ali, mas logo a praia era deserta andaram um pouco, então Saturnino explicou as crianças que havia uma forma mais fácil deles encontrarem sua nave ele poderia usar uma coisa que aprendeu, mas  como ele era criança não dominava direito as vezes dava errado.
  O velho Lobo do Mar, preocupado perguntou-lhe do que se tratava.Saturnino explicou que em seu planeta as pessoas se desmaterializavam em um lugar para aparecerem em outro bem rapidinho.
Todos ficaram com medo, mas Saturnino explicou-lhes que era seguro só bastava acertar o local onde deviam ir.Para isto tinham que pensar firme no objetivo.
Assim fizeram era uma aventura inimaginável em poucos instantes caiu os quatro na areia quente do deserto, enquanto Saturnino se mantinha de pé observando seus colegas trapalhões, que olhavam extasiados aquela  coisa diferente em sua frente, muito colorida, redonda em camadas parecia.
-Parece uma bolacha recheada.Gritou Mário!
Deixe de ser bobo, falou Kim.Parece um bolo em camadas.
-Como são crianças vocês, falou Aline.Vocês não lembram dos filmes de viagem as galáxias as naves eram iguaizinhas a esta.
  O velho Lobo do Mar rodeava a nave, desconfiado do que via.
  Então Saturnino mostrou-lhes como era o interior da nave, para eles parecia um sonho.Mas era chegada a hora de voltar a realidade, Saturnino precisava se despedir e voltar.Marcaram um novo encontro.Saturnino deu a Kim um aparelho de comunicação que ele usava em seu planeta para avisa-lo quando voltar.Os quatros desceram da nave e Saturnino mandou-lhes pensar firmemente na cabana do velho pescador e mandou-lhes de volta para casa. Enquanto isto a espaçonave riscava o céu como uma estrela cadente.





Claudeth Harthmann Silveira

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